Em Sete Quedas (MS), produção de soja já tem quebra de 30% devido ao excesso de umidade
Diante do excesso de chuvas, a produção de soja da safra 2017/18 já registra quebra de 30% na região de Sete Quedas (MS). As plantas estão perdendo vagens e os produtores não conseguem realizar as aplicações nas lavouras, o que aumenta a preocupação com as doenças e pragas. Inclusive, na região foi decretada situação de emergência.
Além das perdas, o presidente do Sindicato Rural do município, Paulo Maria Pereira, destaca que o cenário pode impactar na colheita. A expectativa é iniciar os trabalhos nos campos nos próximos 15 a 20 dias. Até o momento, as previsões climáticas ainda indicam precipitações nos próximos dias para a localidade.
"Com isso, a produtividade média alcançada na última safra, de 60 sacas de soja por hectare, não será atingida. E com a dificuldade nas aplicações, há uma elevação nos custos de produção e com os preços atuais, a rentabilidade dessa safra é uma apreensão", reforça a liderança sindical.
Ferrugem Asiática
Em meio ao clima úmido e a dificuldade nas aplicações, os produtores estão preocupados, principalmente com a ferrugem asiática. De acordo com informações do Consórcio Antiferrugem, o estado de Mato Grosso do Sul já conta com 24 focos da doença.
Logística
As chuvas também afetaram as estradas da região, o que pode comprometer o escoamento da safra. "O município está tentando viabilizar um estado de emergência para deixar as estradas transitáveis", explica Pereira.
Safrinha de milho
Ainda conforme ressalta o presidente do sindicato, a safrinha irá depender do comportamento do clima no momento da colheita da soja. Na região, os produtores têm até a primeira semana de março para finalizar a semeadura do milho safrinha.
"Se houver o atraso na colheita da soja, a safrinha irá ficar comprometida. Podemos até ter uma redução na área plantada com o cereal, com os agricultores investindo em plantas de cobertura", acredita Pereira.
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