Soja: Chuvas contribuem e produtores finalizam o plantio na região de Santa Rosa Del Monday (PY)

Publicado em 05/10/2017 11:07
Confira a entrevista com Marcio G. Mattei - Prod. Rural de Santa Rosa Del Monday - PY
Devido ao temporal da semana anterior, algumas áreas terão que ser replantadas com a soja. Agricultores seguem atentos ao clima. Preços giram em torno de US$ 300 a US$ 310 a tonelada do grão e deixam margem ajustada aos produtores. No trigo, colheita está sendo finalizada e valores estão próximos de US$ 200 a tonelada.

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Marcio Mattei, produtor rural em Santa Rosa del Monday, no Paraguai, conta que o plantio de soja na região está praticamente finalizado. Em regiões mais próximas de Hernandarias, o plantio está começando agora, devido à volta das chuvas.

Na região Sul, onde está localizado Mattei, as chuvas não foram muito volumosas, mas foram suficientes para o plantio e para a germinação do que foi plantado.

As chuvas mais volumosas vieram na semana passada, quando um temporal passou por quase todo o país e prejudicou algumas lavouras com granizo, embora os volumes tenham sido de apenas 20mm a 30mm. "Fez mais barulho do que choveu", resume o produtor. Essas áreas que foram atingidas deverão realizar o replantio.

Agora, os produtores aguardam pelo comportamento do clima nos próximos meses. As previsões climáticas, até o momento, indicam um ano normal, mas ainda "tem muito chão pela frente até chegar na colheita", como lembra Mattei.

Hoje, o custo dos produtores está em torno de 2500kg (41,6 sacas) por hectare, o que gera uma expectativa para uma colheita de 3000kg (50 sacas) a 3500kg (58,3 sacas), que é a média nacional. Os preços, por sua vez, estão entre US$310 a US$315 para quem ainda possui soja para vender e US$290 a US$300 para a soja futura, valores que tornam as margens bem ajustadas.

A colheita do trigo também está sendo finalizada na região, com uma produção encolhida após perdas por geada durante o cultivo. Os preços estão entre US$180 a US$210, o que desanima os produtores, já que estes preços não são suficientes para pagar o custo. Segundo Mattei, a situação está ficando parecida com a do Brasil neste quesito.

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Por:
Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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