Produtores fecham acordo com governos do Paraguai e Bolívia para ação conjunta contra a ferrugem

Publicado em 24/08/2017 16:33

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Roseli Giachini, diretora da Aprosoja-MT, está coordenando um grupo de trabalho focado na proteção da soja no Brasil, no Paraguai e na Bolívia para atuar especialmente no que diz respeito à ferrugem asiática, doença que pode afetar cerca de 90% da área da oleaginosa.

O desafio vem em desenhar estratégias entre os países para minimizar este problema. Os três países têm consciência de que este é um propblema conjunto e que precisam implantar ações de curto e médio prazo.

Os esporos da ferrugem asiática são carregados pela corrente de vento e podem migrar facilmente. O aparecimento da doença não tem apenas implicações de falta de controle químico: é preciso plantar na época correta de plantio, utilizar o manejo adequado e realizar várias outras ações que possam diminuir o risco.

O Governo dos países, a indústria e outras entidades e associações de produtores estão envolvidos também neste grupode trabalho. O Paraguai já possui o vazio sanitário, enquanto a Bolívia ainda está em processo de construção.

Da mesma forma que o Brasil vem fazendo o monitoramento e possui perda de eficiência, o Paraguai enfrenta os mesmos problemas. O ambiente tropical e, no caso do Brasil, a maior área, podem gerar essa pressão.

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Por:
João Batista Olivi e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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