Em dia técnico, soja fecha pregão desta quarta feira com leves altas na CBOT

Publicado em 31/05/2017 21:50
Produtores devem estar atentos ao comportamento do clima no Meio-Oeste dos EUA e na demanda pelo produto americano. No milho, preços sobem com foco no plantio e nas condições das lavouras americanas. Cotação deve trabalhar acima de US$ 4,00 por bushel em 2018.

O analista de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, aponta que o mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) teve um dia bastante técnico hoje. Como vinha de baixas seguidas, havia uma necessidade de correção, mas ainda houve uma tentativa de trabalhar abaixo dos US$9,10/bushel, mas este movimento foi corrigido ao final do dia.

Para o analista, US$9,20/bushel deve ser o patamar técnico no momento. Enquanto isso, os produtores de Illinois e Indiana reclamam que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) está muito otimista e que o plantio está mais atrasado do que o é divulgado.

O clima continua sendo um fator para se ficar de olho no mercado, mas seu peso diminuiu para os próximos dias. Hoje, não houve a presença efetiva da China comprando, logo, o apoio da demanda foi escasso.

Nos portos brasileiros, existiam alguns volumes para ser fixados até 31 de maio, que foram realizados hoje. Houveram ainda alguns indicativos de comercialização nos Portos de Paranaguá e Santos entre R$67,50 a R$68,50. Com leve pressão nos prêmios, quem precisou negociar conseguiu negociar nos níveis do dia anterior.

A quinta e a sexta-feira devem ser dias bastante frios, já que os produtores se colocam na posição de negociar acima de R$71 em diante.

Para Brandalizze, os produtores devem levar em consideração que a política brasileira ainda está muito instável, causando certo temor do mercado financeiro. Estes fatores podem fazer com que o dólar suba em relação ao real e trazer oportunidades no mercado.

No mercado do milho, como voltou a se comentar que a produtividade do cereal será menor do que o previsto, o mercado aponta para um lado mais altista, indicando um ano de 2018 com safra norte-americana menor do que o consumo.

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