Soja em Chicago sobe pela 4ª sessão seguida e incerteza sobre oferta do grão dá fôlego para novas altas

Publicado em 18/01/2017 16:55
Confira a entrevista de Camilo Motter - Granoeste Corretora de Cereais
Preços da soja em Chicago sobem pela quarta sessão seguida e incerteza sobre o tamanho da oferta do grão dá fôlego para novas elevações

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Soja em Chicago sobe pela 4ª sessão seguida e incerteza sobre oferta do grão dá fôlego para novas altas

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A Bolsa de Chicago (CBOT) trouxe um dia positivo para os negócios com a soja. A preocupação com a oferta, de acordo com o analista Camilo Motter, é do lado da oferta, com dois fatos importantes que colocaram o mercado em quatro sessões de alta, com mais de 65 pontos desde a última quinta-feira.

O primeiro ponto a ser considerado é a redução da estimativa da produção final americana, que foi finalizada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 117,2 milhões de toneladas. Com isso, somou-se também a questão climática na Argentina, que sofre perdas com alagamentos e estimativas de até 700 mil hectares com necessidade de replantio, impossibilitado pelas chuvas. Além disso, o plantio também não foi concluído em algumas áreas.

Por outro lado, as estimativas de que a safra brasileira poderia compensar as perdas na Argentina também são precipitadas, na visão de Motter. O Brasil ainda terá dias nos quais o clima será fundamental para uma definição de safra. Janeiro e fevereiro, segundo o analista, são os meses principais para formação de produtividade no Brasil.

No mercado interno, a alta expressiva da CBOT refletiu aqui no Brasil. Além disso, o atraso das lavouras na região Sul do país, em razão do período mais frio, influenciou em uma corrida por parte das empresas para comprar soja e cumprir compromissos. A participação dos vendedores no mercado, no entanto, não deve limitar a alta, pois o país se torna mais competitivo.

Para Motter, o momento exige observação por parte do produtor e participação para quem ainda não participou do mercado. Poderão vir momentos melhores pela frente, na opinião do analista, chamando a atenção para o comportamento climático no Brasil.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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