Tradicional rally pós colheita nos EUA, além da forte demanda por grãos e óleo de soja dão sustentação às altas em Chicago
Nesta segunda-feira (17), a Bolsa de Chicago apresentou mais um dia positivo para a soja, apontando altas de cerca de 15 pontos nos principais vencimentos.
De acordo com Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest, o rally pós-colheita, que é um fator sazonal que afeta o mercado após a colheita chegar a cerca de 50%, influencia diretamente nos preços. "Nos últimos anos, apenas em 2012 não tivemos esse movimento", explica.
A partir desse momento, o mercado interno dos Estados Unidos também influencia diretamente nas cotações. O consumo cresce em função da disponibilidade de soja e o esmagamento, em setembro, ficou 2% acima dos níveis do mesmo período no ano anterior.
Outro fator que também segue firme é a demanda externa, ainda sentindo os reflexos da quebra da última safra na América do Sul. Os embarques semanais de soja encerraram a última semana com o volume de 2.508.997 toneladas de soja embarcada. Este fator deve garantir a sustentação dos preços por enquanto, segundo o analista.
Na colheita da safra brasileira, os olhos da China, que é o principal país importador de soja, devem estar voltados para o Brasil. Nesta transição, é provável que os chineses passem a comprar mais na América do Sul, com os Estados Unidos tendo de se manter competitivo por mais tempo para escoar o seu volume de soja.
Neste momento, o produtor brasileiro deve ficar atento à essas movimentações do mercado. À medida em que a safra sulamericana se apresenta em boas condições e em que há a expectativa de compras por parte da China, o que pode levar o mercado para baixo por volta de fevereiro, o produtor deve ficar atento para realizar vendas futuras.
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