Ritmo de crescimento chinês pode ser menor, mas demanda por commodities agrícolas vai seguir forte, alerta economista
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Entrevista com Roberto Dumas Damas - Economista e Professor do Insper sobre o Economia na China
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Na manhã desta sexta-feira (08), algumas manchetes deram conta de um recuo nas exportações da China, apontando alguns rumores de que uma recessão poderia ocorrer no país.
Roberto Dumas Damas, economista e professor do Insper, que acompanha a situação chinesa há certo tempo, avalia que o país asiático está, na verdade, em um processo de crescer menos.
Até 2008, a China crescia via exportação líquida. Depois da crise nesse ano, o Estados Unidos parou de comprar todo o expediente chinês. Sendo assim, foram buscados novos mercados.
Posteriormente, houve um segundo motor, que foi o investimento e, logo em seguida, um terceiro motor, que foi o aumento do consumo, aumentando o salário dos trabalhadores.
Damas explica que o Produto Interno Bruto (PIB), portanto, não está retraído - só está crescendo menos, o que é desejável para a política pública.
Confira a entrevista completa no vídeo acima
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR
Esse "movimento" da política pública não segue as diretrizes do plano "Made in China 2025"?
Esse plano foi lançado em 2015 e, o seu objetivo é que em 2025, 70% dos produtos consumidos no país sejam fabricados com tecnologia chinesa. A lógica que os chineses usam tem uma raiz bem diferente de nós ocidentais. Seu modo de pensar usa os conceitos filosóficos do Taoismo e do Confucionismo, doutrinas quase que desconhecidas pela maioria dos povos ocidentais. Ou seja, antes de debater com seu oponente, conheça-o. Enquanto estivermos olhando o "nevoeiro", nunca vamos ver o olho do nosso parceiro comercial. Não é através do olho que é desvendado as intenções do outro?Elói Petry Batista Cerro Largo - RS
O governo precisa errar menos. Os fanáticos não estão percebendo, mas as atitudes do novo governo estão nos afastando da China. Menos ideologia, mais pragmatismo.