Mudanças econômicas na China devem gerar novas oportunidades para o Brasil. Saiba o que muda e como se preparar para esse novo cenário
As preocupações em torno da economia da China têm abalado os mercados internacionais em todo o mundo, provocando uma onda de fuga de ativos considerados de maior risco.
Nesta segunda-feira (24), a bolsa de Xangai caiu mais de 8%, a maior queda diária desde o auge da crise financeira global em 2007. O pânico nos mercados tem como pano de fundo as indicações de que a desaceleração da economia chinesa poderá ser maior do que vêm indicando as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) oficial.
No entanto, para o economista André Perfeito essa queda da bolsa chinesa é reflexo de um reajuste sobre a grande elevação que ocorreu um Xangai entre agosto de 2014 a junho deste ano. Neste período a bolsa valorizou 150% em dólar, por isso "é natural um processo de queda na bolsa chinesa, e essa é uma boa notícia, a bolha está desinchar", afirma.
O impacto da possível desaceleração da economia chinesa no Brasil pode estar na demanda por produtos básicos. A China é o maior parceiro comercial do Brasil no agronegócio, e tem demandado fortemente commodities como a soja.
"No curto prazo o produtor que está sensível a câmbio deve estressar mais um pouco o real contra o dólar, no entanto esse movimento tende a se acalmar, pelo menos é a percepção do mercado neste momento", considera o economista.
Para Perfeito o Brasil precisa aproveitar momentos como esses para "entrar em um processo de geração de valor agregado", e abrir novos caminhos para continuar com um bom relacionamento comercial com a China.
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