Soja: Por que ter pressa em vender agora?

Publicado em 12/03/2018 09:51
Com guerra comercial entre China e Estados Unidos, João Batista Olivi comenta as boas oportunidades para o Brasil no comércio da oleaginosa.

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Nesta segunda-feira (12), o jornalista João Batista Olivi, do Notícias Agrícolas, realiza um alerta para os produtores com um comentário sobre as questões pertinentes à comercialização de soja, que pode ter uma reviravolta com o estado das relações comerciais entre a China e os Estados Unidos.

Para Olivi, os dois países estão começando "uma guerra comercial que não vai parar". O país asiático aprovou a permanência de Xi Jinping no poder indefinidamente. E Jinping é favorável a redirecionar as compras da oleaginosa para a América do Sul.

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Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, quer "brigar" com a moeda chinesa para que o dólar fique mais barato. Os americanos, assim, desejam inverter o jogo para redirecionar investimentos para o país, sendo o próximo passo a alta de juros.

O jornalista, assim, acredita que pode estar se iniciando uma tendência para que o Brasil volte a ter negociações com soja, ressuscitando a bolsa brasileira.

Na América do Sul, a soja argentina passa por uma situação difícil, com uma produção que não deve passar dos 40 milhões de toneladas, abrindo espaço para que os preços se elevem.

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Por:
João Batista Olivi
Fonte:
Notícias Agrícolas

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5 comentários

  • Edmeu Levorato Uberaba - MG

    Acho que os EUA chegaram a conclusão que os tempos de bonança acabaram para eles. Até pouco tempo eles só faziam produzir dólares e importar porque todo mundo adorava dólar. Ficava fácil: fabrico dólares, importo e essa moeda não causará inflação, porque irá para fora. Hoje com outras moedas competindo não está mais fácil financiar o déficits gêmeos gigantescos que eles possuem, ainda mais com os gastos das forças armadas que eles tem. Acho que caiu a ficha e vão querer equilibrar a balança comercial. Será uma guerra terrível, podem crer.

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    • Andre de Quadros Não-Me-Toque - RS

      Brinca com os chineses pra ver... Todos vamos pagar o pato

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  • Cassiano aozane Vila nova do sul - RS

    Buenas, interessante que o mercado precifica mais pelo terror psicológico que pelos fundamentos técnicos..., e o assédio moral, intelectual e psicológico do produtor é diário..., exemplo: 100 mm na Argentina e no RS hoje, e amanhã Chicago abre em baixa, mesmo que não melhore em nada o potencial produtivo...

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  • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

    O produtor deve ouvir os dois lados do sino... pra poder decidir qual melhor momento de vender... e qual tendencia de preço... alem do mais o chines não vai dar um tiro no próprio pé, ficando só com compra de soja do Brasil e pagando mais por isto... ninguém é burro...muito menos o chines... a meu ver, o preço da soja não vai ser influenciado por isto... subiu a pouco com quebra argentina... e movimento dos fundos... no Brasil a safra é boa.... portanto, se tivesse soja continuaria vendendo parceladamente, aproveitando picos de Chicago e dólar....mas a meu ver, Chicago vai continuar entre 8.5 a 10,5.... pendendo mais para os 10,5 devido à quebra de safra argentina... o próximo passo que pode influenciar preços à frente são as fofocas de clima e plantio da safra americana...

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    • Onofre Pires Tupanciretã - RS

      Em abril os olhos ja estarao no meio oeste americano. Cada mes tem seus formadores de preço e grau de influencia. Repiro com ja disse outras vezes aqui: Março encerra a precificaçao por conta da Argentina.

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  • Ronaldo Rego Petrópolis - RJ

    A China compra comida, limpando os estoques do mundo inteiro para alimentar um bilhão e meio de pessoas. Como deixaria de comprar alimentos nos EUA? Nem pensar de abrir mão da soja. Brasil e Argentina não são suficientes para alimentar aquela garganta imensa. Com certeza os americanos vão taxar TODOS os produtos originários da China. Que, com certeza vai orientar sua produção para o resto do mundo, destruindo assim as indústrias nacionais e levando o desemprego a níveis jamais suspeitados. O que fazer? Como os americanos, temos de aumentar as taxas de importação dos produtos made in China. Só assim conseguiremos manter os empregos em nosso país.

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    • Onofre Pires Tupanciretã - RS

      É blefe da China! E ainda poem pressao nos preços pra comprar barato. A China nem é tao representativa em exportaçao de aço para os EUA... Quem mais perdeu foi o Brasil

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    • Aloísio Brito Unaí - MG

      Renato, acho que seu ponto de vista está errado. A China já está cuidando do mercado interno dela. Ela tem milhares de fornecedores. O mundo não pode taxar excessivamente e não pode fechar as portas. Cada um precisa de uma estratégia competitiva e sustentável em suas economias externas. Nosso País não tem plano nem pra cuidar de si, quanto mais de mercados externos. Quando um dia formos um País sério e comprometido com a sociedade, aí teremos a capacidade de trabalhar com eficiência e eficácia. Por enquanto somos todos o bobo da corte no mundo avançado. Somos meros coitados com políticos idiotas e instituições públicas falidas e pouco patriotas. Só pensamos em nossos próprios interesses e assim vamos continuar até falirmos pra valer... e aí então, depois do caos total, nascerá uma nova nação. Essa é a esperança.

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  • Marcio Magarinos

    Pra quem quer comprar é bom que tenha quem quer vender...

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    • Edmundo Taques Ventania - PR

      É só pagar bem!! Mas ai vem com aquela palhaçada de sempre, com desconto disso, desconto daquilo, bônus de convencional baixo (10% apenas), ninguém quer vender. Pague bem, pague o certo e pronto sai negocio levando a soja brasileira, a melhor soja do mundo!!! Agora querer o file da soja no mundo pagando como se fosse produto de segunda ai não dá. Senhores traders, corretores, especuladores e afins, querem Filé, paguem Filé!!!

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    • Carlos William Nascimento Campo Mourão - PR

      Alguém já ouviu um corretor dizer pra não vender alguma coisa? Corretor vive de comissão e ela só é paga quando existe venda. Prestem atenção...

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