Milho safrinha deve ter boa produtividade no MT e oeste do PR, aponta gerente técnico da C.Vale
Milho safrinha deve ter boa produtividade no MT e oeste do PR, aponta gerente técnico da C.Vale
A produtividade do milho safrinha nas áreas de abrangência da cooperativa C.Vale devem ter diferentes resultados, segundo o gerente técnico Carlos Konig. Ele explica que no Mato Grosso e no oeste do Paraná, as médias de produtividade devem ser altas. Diferentemente, nas regiões em que a C.Vale atua no Mato Grosso do Sul e no norte/noroeste paranaense, há atraso nas colheitas e as médias de produtividade serão menores.
De acordo com Konig, no Mato Grosso, 60% das áreas da cooperativa já passaram por processo de colheita, e a média de produtividade estimada está em 125 sacas por hectare. Ele explica que em algumas áreas com irrigação por pivô, há relatos de produtividade na casa das 200 sacas por hectare. “As chuvas de março contribuíram para o bom desenvolvimento, e acreditamos que este ano a produtividade deve ser a maior na história para o Mato Grosso”, disse.
No oeste do Paraná deve haver bons resultados, com média de produtividade de 110 a 115 sacas por hectare, com cerca de 10% das áreas já colhidas, uma vez que a janela de plantio foi melhor. Entretanto, no norte e noroeste do Estado, as áreas da cooperativa têm atraso na colheita, com menos de 1% dos talhões tendo passado pelo processo. A média de produtividade deve ser entre 95 a 98 sacas por hectare. Além do atraso, Konig pontua que nestas áreas, como houve alguns problemas com pulgão e cigarrinha, as aplicações foram feitas regularmente até certo ponto. “Como os preços do milho caíram bastante, muitos produtores colocaram o pé no freio nas aplicações, e isso reduz o teto produtivo”, detalhou.
No Mato Grosso do Sul, o plantio do milho safrinha foi realizado mais tarde, devido ao alongamento do ciclo da soja, mas apesar disso, Konig aponta que é um ano de boa produtividade, com média de 92 a 96 sacas por hectare. Ainda assim, ele detalha que áreas como Naviraí e Fátima, impactadas pela estiagem, vão produzir entre 70 a 80 sacas por hectare.
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