HOME VÍDEOS NOTÍCIAS METEOROLOGIA FOTOS

Milho safrinha em Tapurah (MT) deve ter boa produtividade, mas preços de venda não devem ser remuneradores, devido aos custos de produção

Publicado em 08/05/2023 10:31
Silvésio de Oliveira - Produtor Rural da região de Tapurah/MT
De acordo com produtor rural, além do preço do milho, logística e armazenamento do cereal também preocupam

Podcast

Milho safrinha em Tapurah (MT) deve ter boa produtividade, mas preços de venda não devem ser remuneradores, devido aos custos de produção

Logotipo Notícias Agrícolas

Apesar da expectativa de uma boa produtividade na safrinha de milho em Tapurah, no Mato Grosso, a relação de troca entre os custos para a implantação da cultura e os preços de venda do cereal não devem trazer remuneração, segundo o produtor rural do Município, Silvésio de Oliveira. 

Ele explica que o milho foi, em sua maioria, plantado dentro da janela ideal, e o que foi plantado mais cedo já se encontra em fase de maturação, e os plantados mais tarde, em enchimento de grãos. "O clima tem contribuído, as chuvas vieram em bons volumes, e não tivemos pressão forte por pragas ou doenças", disse. 

A média de produtividade esperada para esta safrinha, conforme diz Oliveira, é de 120 sacas por hectare, mais do que o usual para a região, que é na casa das 100 a 110 sacas por hectare. Entretanto, o produtor detalha que os preços de venda do cereal, quando comparados aos custos de produção não devem remunerar. "Aqueles produtores que conseguirem empatar, ficar no zero a zero, estão em vantagem, porque a conta não vai fechar para muita gente", disse.

Outra preocupação para os produtores rurais da área é o sistema de armazenagem deficitário e a logística. Oliveira conta que muitos produtores já estão investido em silo bolsa e preocupados com o transporte dos grãos, antecipando que os preços de frete deverão aumentar com a demanda.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

1 comentário

  • joão Lunardi SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MT

    Amigos produtores apresentem algum argumento para o não uso de ferramentas de proteção de preços . No milho existe liquidez para comprar uma PUT e se proteger de eventuais problemas . O milho referência Campinas já esteve acima de 90 reais para julho de 2023 isso equivale a 30 reais a mais por saca baseado no preço de hj. Mais importante que produzir é comercializar .

    1
    • Gilberto Rossetto Brianorte - MT

      Pois é ... mas uma coisa para o produtor é a teoria e outra coisa é a prática. Eu sei que vender na bolsa é papel e não fisico. Mas o produtor. na prática, vê assim preço Campinas R$-90,00 ... menos frete, impostos, etc, etc, ... no final recebe só R$-50,00 ... que é o o preço que o mercado está pagando atualmente no MT.

      Então ele pensa assim: se eu vender a R$-90 e tiver que cumprir o contrato, entregando o produto, no final vai entrar só no meu bolso R$-50,00.

      Essa mecânica que é difícil do produtor entender.

      Capisco??!!!!

      2
    • Vander Furquim Ribeirão Preto - SP

      Nós do Agro Precisamos de União. Vejam que no caso do Boi, quem coloca o preço não é o Mercado nem nós produtores. Vivemos sob o terrorismo do Cartel. Se tivéssemos uma representação que tivesse credibilidade e usasse os canais de comunicação para orientar, isso mesmo, orientar. Não pecuarista não aguentamos ver uma melhoradinha no preço da @ e pronto, enchemos os Frigoríficos....onde já se viu escala de 30 dias. Culpa nossa. Ah se fóssemos unidos como o Cartel.....

      1
    • carlo meloni sao paulo - SP

      Acordo entre 10 frigoríficos e muito mais fácil do que 100 mil pecuaristas--- Sempre foi assim-- Mas hoje a informática veio para reduzir essa diferença-- Portanto gente PE NA TABUA da informática até chegarmos na aldeia global

      0
    • Vander Furquim Ribeirão Preto - SP

      Sr. Carlos, não concordo que seja mais difícil unir 100 mil pecuarista. Acredito que o que ocorre é uma campanha deliberada (e até suspeito que são os que organizam) para que nós não nos unamos. O Senhor viu alguma nota oficial das entidades que nos "representam" dar alguma declaração no sentido de pacificar e auxiliar os produtores na tomada de decisão? Decisão por exemplo de vender 50, 60% do boi que ele estava pensando em vender, para trazer um equilíbrio no mercado. Pelo contrário...vejo sempre nos meios de comunicação que "falam" para o Agro, sempre campanhas com tons de terrorismo. Ai dá uma PEQUENA reagina na arroba, pronto, avalanche de boi para o gancho. Uma pena....

      2
    • carlo meloni sao paulo - SP

      Sr Vander antigamente os bois ficavam no pasto, hoje muita gente aproveita os graos quebrados dos secadores para confinar----Confinar custa dinheiro e tem data certa para terminar ,,,,este e' o novo ponto fraco da pecuaria

      1
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Senhores, a compra ou venda de "papel" (no caso os contratos comercializados na B3) ... SÓ TEM UMA LÓGICA ... QUE TENHAM VENDEDORES ... E ... COMPRADORES ... EXISTE ESSA CONDIÇÃO NA B3? ... NO CASO PELOS ATIVOS QUE VOCÊS ESTÃO COMENTANDO.

      Ocorre que os contratos, às vezes, são "pesados" demais para o produtor adquirir. Existe um outro meio de comercialização que é chamado de "OPÇÕES" . Aí o dinheiro investido é bem menor do que o contrato do ativo. E, existindo "LIQUIDEZ" como na CBOT- CHICAGO, onde para comprar ou vender você dá uma ordem pelo celular e, o negócio está feito.

      Se for compra o dinheiro vai sair da sua conta e se for venda o dinheiro vai entrar. SIMPLES ASSIM !!!

      O CURSO QUE O MAURICIO BELLINELO MINISTRA ENSINA ISSO DE UMA MANEIRA BEM SIMPLES...

      PEÇO DESCULPAS SE NÃO FUI MUITO CLARO !!!

      0
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      AH! ESQUECI DE UM DETALHE... QUANDO VOCÊ COMPRA O CONTRATO DE OPÇÃO, NO CASO COM VENCIMENTO PARA 120 DIAS ... SE VOCÊ QUISER VENDÊ-LO DAQUI DEZ, TRINTA DIAS.. VOCÊ VENDE PELO PREÇO DO PREGÃO DA HORA DA VENDA . VOCÊ NÃO PRECISA ESPERAR O VENCIMENTO E NEM ENTREGAR A MERCADORIA.

      Como disse o Sr. GILBERTO, lá em cima. Os custos para que esse milho chegue até Campinas ou da soja até Paranaguá ... Pode ter certeza que eles já fizeram milhões de vezes. Por isso que cada praça tem um preço diferente. São muitas variáveis e, toda mercadoria tem a influencia no seu preço, na safra e entressafra.

      Enfim, cada um sabe onde o sapato aperta o calo !!!

      0
    • joão Lunardi SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MT

      Amigo Gilberto Rosseto se a 90 reais base campinas tá ruim imagina agora a 60 reais e outra colocação que vc não entendeu em relação a comp0ra de uma opção de venda a famosa PUT não tem essa de honrar o contrato ou não o que na verdade tem é a opção de vc exercer teu direito ou não . Exemplificando ... supondo que vc comprou uma opção com direito de vender o milho a 90 reais e no vencimento estiver 100 reais vc não precisa exercer teu direito e perde apenas o premio. Agora se estiver a 60 reais vc exerce teu direito perdendo o premio porem embolsando 30 reais na B3 . O negocio não é tão ruim como manifestou no comentário .CAPISCO ???

      0
    • Gilberto Rossetto Brianorte - MT

      Bene, bene!!!! Com professores assim Como Joao Lunardi e Paulo Rensi vamos aprendendo. Continuem mandando dicas, porque até hoje não consegui pegar esse caminho da roça. Grazie mile!!!!

      C

      0
    • Vander Furquim Ribeirão Preto - SP

      Sr. Carlos, apenas 10% dos bois são terminados em confinamento. Infelizmente esse não é o problema. Nos falta união, liderança......

      0
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. GILBERTO, estou longe de ser um "professor". Aqui no espaço a gente vai expondo nossas ideias e "uns pitacos".

      No caso, das opções, tentei dar uma "luz" de como a coisa funciona. Mas, para andar de bicicleta, qual daquele que tentou e não caiu nem um tombo?

      Eu fiz o curso de PROFISSIONAL EM COMMODITIES com o PROFESSOR MAURICIO BELLINELO.

      NUNCA fiz uma compra ou venda de OPÇÃO... Mas, com os ensinamentos em 2021. Estou mantendo uma paridade de 40% em RENDA VARIÁVEL (ações) & 60% em RENDA FIXA (Tesouro Direto- Taxa SELIC), com esta estratégia, estou conseguindo uma rentabilidade na minha carteira, nos últimos 12 meses de: 24,30%...

      Acho que os ensinamentos do PROFESSOR MAURICIO BELLINELO ESTÁ RENDENDO BONS FRUTOS.

      É que sou muito medroso (& preguiçoso) pois, sou um velho matuto. Mas, se estivesse operando com opções como ele ensinou. Acredito que o percentual da rentabilidade poderia estar bem acima.

      Esses números que coloquei aí, são atualizados até a presente data. Pois, colhi na planilha da corretora agora.

      Enfim, PENA QUE FUI APRENDER AGORA, SE TIVESSE TIDO A FELICIDADE A 20 ANOS ATRÁS COM CERTEZA O MINHA REALIDADE $$$ ... HOJE SERIA BEM DIFERENTE.

      OBRIGADO ÁQUELES QUE "ABRIRAM OS OLHOS DESSE VELHO MATUTO" !!!

      Renda Fixa (Tesouro Direto- Taxa Selic) :

      0
    • Elvio Zanini Sinop - MT

      Os Pecuaristas , tem que se Unirem ; fundar frigoríficos Cooperativados, e Exportar os produtos do boi, Carne , couro, e outros inerentes à atividade.

      Do Contrário quem dá as Cartas são os Conglomerados e o Criador fica Prejudicado , Pensen Niisso.

      0
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Ah! Esqueci de dizer: Na RENDA VARIÁVEL(ações) recebi + ou - 10% do valor aplicado nos últimos 12 meses. Mas, não reinvesti... GASTEI A GRANA !!! AFINAL, UM SEPTUAGENÁRIO TEM QUE TER UNS MOMENTOS DE MORDOMIA !!! ... KKKKKkkkkk

      0
    • Vander Furquim Ribeirão Preto - SP

      Perfeito caro Elvio....Nos falta União. Nós poderíamos ditar o ritmo da entrega de boiada. Hoje ligamos no frigorífico e perguntamos quanto eles estão pagando. Isso é um absurdo. Com nossa união o CARTEL vai nos procurar e nós vamos pôr preço em nosso BOI.

      0
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr WANDER FURQUIM ... DESCULPE-ME !!! MAS ...

      O que entendo nas suas mensagens é o seguinte:

      A INVERSÃO DOS PERSONAGENS !!

      EXPLICO: Hoje o "bicho papão" é o CARTEL dos frigorificos ... & ... SUA INTENÇÃO ... É O CARTEL DOS PECUARISTAS !!!

      Veja que é a INVERSÃO dos agentes no processo da comercialização.

      DESCULPE-ME!!! ... MAIS UMA VEZ !!!

      Mas, essa dinâmica não vai mudar em nada.

      O processo vai continuar na lógica do : GANHA ---> PERDE ...

      OU .... PERDE ----> GANHA ....

      Nunca vai chegar no processo : .... GANHA <------> GANHA

      Sei que é "complicado" .... MAS .... O melhor MERCADO é o da livre iniciativa e, ESTE é regido pela regra da LIVRE CONCORRÊNCIA...

      Onde os vetores OLIGOPÓLIO (que pode construir a prática de CARTEL) e, o MONOPÓLIO não existem.

      Infelizmente, isso é uma UTOPIA pois, na atualidade vemos que o mundo está repleto de empresas TRANSNACIONAIS (não têm pátria). E aí? É o pior dos mundos?

      No meu entendimento não. Pois, o capitalismo criou uma realidade, onde os bens e serviços tendem a ficar cada vez mais acessíveis a um número maior de pessoas. Independente do local onde se encontra no globo terrestre. As diferenças dráticas, são potencializadas pelos sistemas de governo.

      Países onde o socialismo/comunismo é a regra, nota-se uma população vivendo as agruras do regime. Exemplos , temos vários: Venezuela, Cuba, Afeganistão, Eritréia, Coréia do Norte e, muitos outros ...

      Veja que, cito a realidade de alguns países que é de conhecimento da maioria, sua penúria ...

      Mas, se for citar a realidade dos fatos ... VÃO-SE RIOS DE TINTAS ... PARA CITAR OS RIOS DE SANGUE !!!

      1
    • Vander Furquim Ribeirão Preto - SP

      Sr. Paulo, muito importante essa "discussão" em alto nível isso faz bem para o setor. Só há uma correlação de forças muito desproporcional quando o Senhor cita o "livre" mercado. Segundo o censo agropecuário realizado em 2017, 77% dos produtores rurais foram classificados como agricultura familiar. 65% dos bois abatidos são de pequenos produtores (de 100 à 150 cb/ano). Esses pequenos não têm acesso ao BNDES com juros subsidiados. Nós sabemos como algumas gigantes da carne viraram essa potência. O que proponho é nós do Setor nos unirmos como forma de proteção de nossos interesses. O Senhor é do Setor, correto? Me explique a vaca louca, os recordes de exportações e lucros dos Gigantes da carne, etc. Agora veja a penúria que vivem esses 77% de brasileiros do campo....Não podemos tratar os desiguais de maneira igual. Forte abraço.

      0
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Correto Sr. WANDER. Esses "campeões nacionais" foi o "ovo de serpente" criado pelos governos petistas. O FRIBOI virou "CARNE DE CONFIANÇA" em marketing nacional, com um garoto propaganda da estrela platinada. Enfim, ...DEU NO QUE DEU !!!

      O país real é bem diferente da utopia da "picanha & cervejinha".

      Quanto ao mercado da carne bovina, já vi coisas do arco da velha.

      Quando a "faca" na linha de matança era muito afiada, aqui no Paraná. Houve uma insatisfação grande dos pecuaristas, com relação ao rendimento de carcaça dos bois abatidos.

      Aí, conversa vai, conversa vem e, surgiu uma ideia "sui generis" ... Os frigorificos iam instalar uma outra balança na linha de matança e, essa balança ia ser "calibrada" pelos pecuaristas.

      Veja a que ponto chegamos! ... Ainda bem que a ideia não foi levada a cabo.

      Quanto ao livre mercado ... No país real ... (como dizia o Padre Quevedo) ... "NÃO ECXISTE" !!! ... Ou melhor, existe sim. Quando você vai consumir todos os insumos para desenvolver a atividade, os serviços de terceiro que porventura necessite. Aí funciona a lógica da "livre concorrência" ..., mas, quando vai comercializar sua produção ... Você sai dessa realidade e adentra ao chamado OLIGOPÓLIO.

      E, não adianta o discurso de que existem "frigorificos pequenos". Pois quando, por qualquer motivo, trava a venda de carcaças, ou só de dianteiro, ou PA, ou só de trazeiro. O percurso dos caminhões frigorificos mudam, em vez de irem para as distribuidoras, a maioria vai com destino aos grandes frigoríficos e ali suas mercadorias vão para desossa, após para a exportação.

      Como os grandes "acertam" o rastreamento não sei.

      Ah! A "vaca louca", como o próprio nome diz ... SÓ LOUCO PRA ACREDITAR !!!

      Quanto a eu ser do setor... Acho que sou ... SÓ UM CONTADOR DE "ESTÓRIAS" !!!

      P.S.: Os meus relatos não quer dizer que o setor age assim como regra. Mas, existem as exceções.

      Daí a minha "suposição".

      0