Produtores finalizam colheita da safrinha de milho em Nova Ubiratã (MT) e queda na produtividade é de 15%

Publicado em 15/08/2018 12:00
Albino Castilho Ruiz - Presidente do Sindicato Rural de Nova Ubiratã/MT
Rendimento médio ficou próximo de 85 sacas de milho por hectare. Cenário é decorrente do plantio fora da janela. Aos poucos, negócios são retomados na região e preços estão próximos de R$ 21,00 a R$ 22,00 a saca. No ano passado, valor estava entre R$ 12,00 a R$ 13,00/sc. Entrega dos fertilizantes segue atrasada na região e contratos futuros estão travados.

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Entrevista com Albino Castilho Ruiz - Presidente do Sindicato Rural de Nova Ubiratã/MT sobre o Acompanhamento de Safra do Milho

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Na região de Nova Ubiratã/MT, os produtores rurais já finalizaram a colheita do milho safrinha. Contudo, a preocupação dos agricultores é com o tabelamento dos fretes que está impactando no planejamento da safra de verão.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município, Albino Castilho Ruiz, a média de produtividade do milho da atual ficou inferior em relação ao ano passado. “A rentabilidade ficou mais baixa devido à época de plantio, pois nos plantamos fora da janela ideal de cultivo”, afirma

A produtividade ficará em torno de 10% a 15% menor da média do município. Até o momento, a estimativa está próxima de 85 sacas do grão por hectare, sendo que na temporada passada ficou acima das 90 sacas por hectare.

Em relação ao seguro agrícola, a liderança salienta que os agricultores não contrataram em função das cotações para o cereal estar mais elevada. “Com a produção menor e os preços maiores não precisou, mas no ano passado as referências estavam muito baixas”, comenta.

Comercialização

Até o momento, 70% do milho safrinha colhido na localidade já foram comercializados. As referências para o cereal disponível estão sendo cotado a R$ 21,00 a R$ 22,00 a saca. “Em vista aos valores do ano passado, os preços estão satisfatórios. Porém, a situação era para estar melhor se não fosse o tabelamento dos fretes”, aponta.  

Fretes

O tabelamento dos fretes comprometeu todo o planejamento da safra de verão, em que as entregas de fertilizantes estão atrasadas no município. A expectativa é que o plantio da soja comece a partir do dia 15 de setembro. “Estou acompanhando as previsões e as chuvas vão chegar mais tarde. Então, vamos ter que fazer a semeadura depois de outubro”, destaca.

Após os preços mínimos para os fretes, não houve muitas negociações futuras para a soja na região. “Estava tudo travado, agora os produtores estão retomando as negociações futuras que está muito lenta se comparada ao mesmo período do ano passado”, finaliza.

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Por:
Fernanda Custódio e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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