Com as últimas altas de preços do milho e as incertezas sobre o real tamanho da oferta no Brasil, produtor deve se proteger
Com as altas recentes nos preços do milho, os produtores não possuem um "porto seguro" do que irá ocorrer com os preços. Contudo, os atuais patamares apontam para níveis interessantes, fora da realidade do mercado.
Fernando Milani, assessor de investimentos da Öküs Capital Investimentos, destaca que existem algumas estruturas que os produtores e os players podem traçar neste momento a partir das negociações na BM&F como forma de minimizar os riscos.
A estratégia se trata de uma estrutura de proteção de preços, como uma operação de hedge, na qual pode-se proteger frente a uma desvalorização no preço da saca e travar o preço em um valor considerado interessante.
Nesta operação, os produtores identificam o valor que está mais acessível e, a partir daquele nível, entram vendidos no mercado futuro - assumindo os ajustes diários. Para Milani, essa alternativa é viável porque é um mecanismo de gerenciamento de preços e traz tranquilidade, já que não é preciso acompanhar dia a dia como está o fechamento do mercado.
Para ele, o momento atual é bom para se fazer um contrato de opções, devido à alta recente que não era esperada. Os produtores que tiverem interesse nessa estratégia devem consultar suas corretoras, se atualizarem do valor alvo e decidir se irão compensar os prêmios a serem pagos pela operação.
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