Enfezamento pode ocasionar prejuízos na produtividade das lavouras de milho safrinha
O entomologista da Epamig do Sul de Minas, Júlio César de Souza destaca que os sintomas são observados mais no período de desenvolvimento mais adiantado das plantas. “Plantas com porte menor, espigas menores ou com má formação, coloração diferenciada nas folhas. Então tudo isso deve ser observado pelos produtores”, reforça.
Imagem cedida pelo entomologista da Epamig Sul de Minas
Além disso, o especialista ressalta que o controle deve ser realizado desde a implantação das lavouras, com o tratamento das sementes. “A rotação de culturas, que quebra o ciclo da praga, a destruição de plantas tigueras e o controle químico são medidas que devem ser adotadas pelos produtores para a eliminação dos insetos. É importante destacar que nem toda cigarrinha carrega o microorganismo, mas é preciso evitar que o inseto sugue uma planta doente e depois uma planta sadia”, explica.
Imagem cedida pelo entomologista da Epamig Sul de Minas
Ainda na visão do entomologista, “essa explosão é uma manifestação da natureza e que foge ao controle do homem. Ainda assim, acreditamos que nos próximos anos a situação deve voltar à normalidade e a cigarrinha não deve limitar a produção de milho no Brasil”.
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