Em Guaíra (PR), perdas na safrinha de milho podem superar os 30% em função da estiagem
A ausência de chuvas também afetou o desenvolvimento das lavouras de milho safrinha em Guaíra (PR). Com isso, a perspectiva é que haja uma quebra entre 20% até 30% na produção do cereal. Porém, os prejuízos podem ficar acima do projetado inicialmente, caso haja a ocorrência de geadas na localidade, que ainda não estão descartadas. Além disso, os agricultores devem estar atentos ao aparecimento das doenças nas plantas, principalmente a ferrugem.
Os ventos fortes também preocupam os agricultores, uma vez que, recentemente muitas plantações foram acamadas na região e muitas espigas caíram das plantas, gerando mais perdas aos produtores. A produtividade das lavouras será conhecida nos próximos 20 dias, já que os trabalhos de colheita deverão ser iniciados.
“Nas primeiras áreas, poderemos até alcançar em torno de 100 sacas do grão por hectare. Mas nas outras, o rendimento deve ser menor, pois em muitas áreas as espigas não preencheram, ficaram chupetas nas pontas”, explica o presidente do Sindicato Rural do município, Silvanir Rosset.
Em relação ao seguro, a liderança sindical ressalta que grande parte dos agricultores tem a ferramenta, mas aguarda para saber qual será a produtividade final. “Alguns, que tiveram perdas de até 100% em função dos ventos fortes já acionaram o seguro. Entretanto, outros esperam a colheita”, completa.
Já os preços estão próximos de R$ 40,00 a saca do cereal na região. “É um valor bem atrativo, mas precisamos colher. E hoje está ao redor de R$ 40,00, pois não tem milho. Quando começarmos a colheita, os valores podem cair um pouco. E muitos produtores fizeram contratos entre R$ 24,00 a R$ 27,00 a saca, até R$ 30,00 a saca do grão”, reforça Rosset.
Soja
No caso da soja, as cotações estão próximas de R$ 74,00 na região. “Também tivemos alguns contratos ao redor de R$ 80,00/sc. Os produtores devem realizar algumas negociações antecipadas, como uma forma de proteção dos custos. Mas os agricultores devem estar atentos aos custos de produção e a perspectiva em relação à colheita, já que o mercado é muito volátil”, finaliza a liderança sindical.
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