O impacto das geadas em diferentes cultivos no Paraná. Milho em baixadas foi mais afetado, trigo novo teve benefícios

Publicado em 10/07/2019 13:34
Valdir Edemar Fries - Produtor Rural - Itambé-PR
Dia de campo em Itambé-PR mostra como se comportaram 28 diferentes variedades de milho de segunda safra na região

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Entrevista com Valdir Edemar Fries - Produtor Rural - Itambé-PR sobre as Geadas no Paraná

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No estado do Paraná, as geadas do último final de semana comprometeram as lavouras do milho em baixadas e no trigo a queda na temperatura proporcionou mais benefícios para a cultura. Nesta quarta-feira, as empresas parceiras da cooperativa COCARI vão fazer uma demonstração de 28 diferentes cultivares de milho na Unidade de Observação e Demonstração das cultivares de milho.

De acordo com o produtor rural da região de Itambé, Valdir Edemar Fries, o plantio do milho na unidade é realizada no mês de março para avaliar as cultivares da melhor forma. “Dessas 28 cultivares que vão ser demonstração algumas ainda vão ser lançadas no mercado que são resistentes de doenças e tem baixa necessidade de aplicação de fungicida”, comenta.

Com relação as geadas, o produtor salienta que as geadas podem trazer benefícios e também provocar impactos negativos nas lavouras. “As lavouras de trigo e aveia foram plantadas mais tarde e acabou beneficiando essas áreas, mas os trigos que estavam em fase de frutificação foram impactados pela as geadas”, destaca.

Na região, as lavouras de milho plantadas em áreas mais baixas é que foram afetados pela as geadas do último final de semana. “A estimativa é que podemos ter uma perda de 5% a 10% ma produtividade do milho safrinha aqui na localidade. Nos locais que as geadas foram mais intensas acabou secando a planta por inteiro”, ressalta.

Após as geadas, os produtores rurais vão reduzir a aplicação de herbicidas já que as temperaturas baixas contribuíram para o controle de ervas daninhas e doenças. “Nós economizamos entre duas dessecações e vai ajudar a eliminar a buva e o capim amargoso”, afirma.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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