Se demanda chinesa por suínos do RS crescer, produtor terá que elevar peso de carcaça; por enquanto, Rússia lidera importações
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Entrevista com Valdecir Folador - Presidente da ACSURS sobre o Mercado de suínos aquecido
DownloadA expectativa é que se a demanda chinesa por suínos aumentar no estado do Rio Grande do Sul, os produtores rurais vão ter que elevar os preços da carcaça dos animais. Até o momento, a Rússia é o único país que está liderando as importações.
De acordo com o Presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Folador, o impacto das exportações da Rússia foram maiores do que da China neste primeiro trimestre do ano. “Nós tivemos um total de 37,6% do que produzimos de janeiro a março sendo exportado para o mercado russo”, afirma.
A Rússia abriu mercado para quatro plantas frigoríficas do estado do Rio Grande do Sul neste ano, tendo em vista que o estado é único que está exportando para o país. Já Hong kong foi responsável por importar cerca de 21,03% e a China importou aproximadamente 10,18% dos suínos na localidade.
“Nós sabemos que grande parte da carne suína importada de Hong Kong acaba sendo destinada para a China, mas somando os dois mercados representam cerca de 31% do volume exportado”, destaca.
Atualmente, as referências para os não integrados estão ao redor de R$ 4,18/kg e os preços para os integrados estão próximos de R$ 3,35/kg. “O mercado reagiu bastante e a tendência é que se mantenha nestes patamares e ganhe espaço para subir mais um pouco”, ressalta.
Status Sanitário
Nesta segunda-feira, a Assembléia Legislativa do estado está lançando a frente parlamentar em apoio à evolução do status sanitário animal. A frente terá como objetivo dialogar com as entidades, governo federal e estadual para que consiga avançar neste setor e se tornar uma zona livre de febre aftosa sem vacinação.
“A frente vai possibilitar a todos a discutirem sobre a evolução da retirada da vacinação para buscar novos mercados e também melhorar ainda mais nosso status sanitário. Por outro lado, é o poder público que faz a manutenção desse status sanitário”, comenta.
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