Área de feijão no PR é uma das menores da história e carioca deve ter o maior recuo

Publicado em 11/10/2018 13:22
Marcelo Eduardo Lüders - Presidente do IBRAFE
Atual patamar de preço do feijão desestimula novos plantios

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Entrevista com Marcelo Eduardo Lüders - Presidente do IBRAFE sobre o Mercado do Feijão

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Marcelo Eduardo Lüders, presidente do IBRAFE, destacou nesta quinta-feira (11) que a semana não foi boa para os negócios no mercado de feijão.

Para o feijão carioca, houve uma manutenção dos preços entre R$100 e R$105 em Minas Gerais e Goiás e a R$120 a R$125 em São Paulo. O feijão preto, com a subida do dólar, está sendo vendido até a R$170 reais.

O mercado ainda registra preços de R$140 a R$150 para o feijão vermelho, de R$130 a R$135 para o feijão rajado e de R$40 a R$50 para o feijão caupi no Mato Grosso.

Lüders salienta que o consumo de feijão, de 2010 para cá, teve uma diminuição de 6% em todo o país. Além disso, também não se tem um levantamento correto de quanto de feijão carioca está sendo colhido no Brasil - e um grande peso pode estar no excesso de oferta deste.

O Paraná tem uma das menores áreas dos últimos tempos para a primeira safra, já que muitos produtores optaram pela soja.

O IBRAFE, no entanto, está buscando alternativas. O presidente esteve recentemente na Índia e, na próxima semana, deve estar na França, em um trabalho intenso de divulgação do feijão brasileiro. Contudo, ele reconhece que esse é um trabalho de médio a longo prazo.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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