Aumento da produtividade, ampliação de área plantada, novos produtores e possibilidade de estocagem mudam mercado do feijão
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Entrevista com Marcelo Eduardo Lüders - Presidente do IBRAFE sobre o Mercado do Feijão
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O mercado do feijão carioca está em um momento no qual os preços poderiam estar se recuperando, mas as cotações têm se mantido por volta dos R$100, com alguma pressão começando a ocorrer.
Marcelo Lüders, presidente do IBRAFE, destaca que a estocagem vem mudando o mercado de feijão e se torna uma alternativa para diminuir o excesso de oferta. Desta forma, não há uma depressão tão grande dos preços no momento da colheita. Os produtores investem em armazéns climatizados, o que deve minimizar momentos em que poderia haver falta do produto.
Portanto, está praticamente descartada uma explosão de preços. O volume que será obtido com a colheita a partir de junho é grande, mas essas variáveis podem colaborar para evitar que o excedente influencie no mercado.
Contudo, ele ressalta a necessidade de o produtor precisar de informação antes de plantar e buscar orientação sobre as cultivares que serão interessantes para este momento. O feijão rajado e o feijão preto são boas alternativas, mas se todos migrarem para essas culturas, o mercado pode ficar saturado.
Lüders destaca ainda duas outras necessidades dentro da cadeia de feijão, como uma maior conversa dos estados junto dos produtores e uma diferenciação entre o feijão empacotado por marcas pequenas e grandes, já que há uma disparidade na fiscalização desses produtos.
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