Em Canarana (MT), produtores iniciam a colheita do gergelim com perspectiva de recuperação na safra

Publicado em 12/07/2017 12:26
Em 2016, produção foi menor devido à ocorrência do El Niño. Nesta safra, rendimento médio deve ficar próximo de 600 quilos por hectare. E área cultivada na região está ao redor de 15 mil hectares. Preços giram em torno de R$ 2,30 a R$ 2,70 o quilo aos produtores. Produção também é exportada para Israel, Japão e Paraguai.

Vinicius Jaime de Andrade, da Gebras Alimento, destaca que a produção de gergelim na região de Canarana (MT) é plantada 100% no período de safrinha. Portanto, a partir de agora, "os negócios começam a acontecer".

No ano passado, os grandes problemas climáticos atrapalharam a produção. Nesse ano, o clima ajudou e é esperado uma produtividade média em torno de 600kg por hectare - embora alguns produtores tenham colhido cerca de 1000kg por hectare.

Ao longo dos anos, vem sendo feito um trabalho de incentivo e de informação para que os produtores tenham um investimento melhor no gergelim, o que vem se refletindo no campo, com novas variedades e novos manejos. Há cerca de 15 mil hectares cultivados na região.

Os preços médios estão entre R$2,30 a R$2,70, de acordo com a variedade e a qualidade. Este preço, entretanto, é favorável para os produtores neste momento. O gergelim é uma das poucas culturas que está tendo remuneração para o produtor.

Grande parte do que é produzido vai para o abastecimento das indústrias e para os mercados de produtos naturais, especialmente em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro. Antigamente, 50% do que era consumido no Brasil era importado. Hoje, 70% do gergelim já é nacional, além do envio do gergelim para países como Israel, Paraguai, Japão e para o Oriente Médio.

São várias as utilizações do gergelim, que é um produto bastante versátil para a indústria, com um grande valor nutricional. "Hoje, nós temos uma gama muito grande de produtos derivados do gergelim", diz Andrade.

A tendência é que a cultura entre, cada vez mais, em uma crescente. Os produtores têm se preparado e fazendo um investimento nessa cultura.

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Por:
Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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