Cotação do feijão carioca não reage e se mantém abaixo de variedades como rajado,vermelho e até feijão preto

Publicado em 03/02/2017 16:03
Confira a entrevista de Marcelo Lüders - Correpar
Quem diversificou o plantio e optou por variedades diferentes do carioca está com melhores resultados nesse momento de concentração de oferta e demanda retraída

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Carioca não deslancha e cotações estão abaixo de variedades como rajado,vermelho e até feijão preto

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O analista de mercado Marcelo Lüders, da Correpar, está indo aos Estados Unidos para apresentar algumas variedades de feijão brasileiro, por meio de palestras que irão destacar o potencial do nosso país de atender algumas demandas americanas e quais são as oportunidades possíveis.

Esta viagem ocorrem em um momento no qual o feijão carioca perde espaço em termos de preços, em decorrência de uma grande área no campo. Com a concentração de safra e a falta de clientes no mercado, os preços giram em torno de R$100 a R$110 no Paraná e de R$120 a R$130 em Minas Gerais, com poucos negócios realizados.

A mesma situação não se reflete para o feijão rajado, que está sendo vendido de R$230 a R$240 no Paraná. Lüders aponta que se os patamares de preço do feijão carioca chegassem a feijões como o rajado, tigre ou vermelho, já estariam ocorrendo exportações.

Ele lembra que os produtores que plantaram feijão carioca com escurecimento lento administram um pouco melhor a sua estocagem, podendo alcançar melhores preços em março, com uma menor oferta. O baixo nível de negócios também se reflete para o feijão preto, com preços de R$130 a R$140.

Para Lüders, "na medida em que o Brasil aparece como um grande importador de feijão, chama a atenção do mundo e desperta a curiosidade para ficar sabendo que o país também é uma plataforma de exportação de feijão". Logo, a indicação não é para que os produtores apostem totalmente em um novo tipo de feijão, mas sim para que diversifiquem sua produção, busquem informações e realizem testes em suas regiões.

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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