Chuvas irregulares na metade norte do país com volumes abaixo da média na BA,PI e MA. No RS as chuvas continuam volumosas até janeiro

Publicado em 06/11/2015 12:55
Chuvas irregulares na metade norte do país com volumes abaixo da média na BA,PI e MA. No RS as chuvas continuam volumosas até janeiro

Nesta safra as chuvas devem cair com irregularidade na metade norte do país. Com a presença do fenômeno El Niño, que tem se mostrado um dos mais fortes da história, estados com Bahia, Piauí e Maranhão devem ter chuvas abaixo da média, enquanto no sul - principalmente o RS - o grande volume de chuvas continuarão até janeiro do próximo ano.

Segundo o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento, no caso dos estados de São Paulo, norte do Paraná e Mato Grosso do Sul, as chuvas serão dentro da média histórica. E para o Mato Grosso, Sul de Minas e Goiás as precipitações devem ser bastante irregulares.

O Nordeste, em especial Bahia, Piauí, Maranhão e Tocantins, será a região mais prejudicada com a falta de chuva. Segundo as previsões o clima será de temperaturas altas e com um volume de chuvas muito abaixo da média (cerca de 30%) até o inicio de 2016 quando o El Niño começa a perder força.

"Neste momento as condições do Oceano Atlântico estão favorecendo para que as chuvas se espalhem um pouco mais sobre o país, mas a chuva freqüente é sobre o sul e a ausência de chuva do norte de Minas para cima", explica Nascimento.

Com as águas do pacifico em média 2º acima da temperatura ideal, outro estado que deve sofrer com a falta de precipitações é o Espírito Santo, grande produtor de café conilon. Já Minas Gerais, que produz o arábica, "a chuva ocorrem, mas de forma bastante irregular - com intervalo maior entre elas - e pouco distribuída, já as áreas mais ao sul do estado como Sul de Minas, triangulo Mineiro e até mesmo São Paulo as chuvas tem um pouco mais de freqüência", explica o meteorologista.

De maneira geral, muitas regiões produtores receberão menos chuvas que a média e com bastante irregularidade, com exceção do Sul do país. E esse cenário deve permanecer até o inicio do próximo ano.

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Por:
Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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