Café: Um ano após a geada severa, preocupação do mercado se volta para risco do La Niña afetar recuperação do Brasil em 2023
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Sem novidades e com produtor focado na colheita, dias têm sido de poucos negócios, apesar da volatilidade
Há um ano o produtor de café arábica acordava com a ocorrência de geada nas principais áreas de produção do país. O evento climático trouxe bastante impacto na safra sendo colhida e aumentou a preocupação do mercado em relação à oferta do produto.
Com a colheita em pleno acontecimento e com relato de atraso, o produtor segue observando bastante volatilidade nos preços de café na Bolsa de Nova York (ICE Future US) e participa do mercado a medida que precisa fazer caixa.
Mas, a partir de agora, segundo o analista de mercado Fernando Maximiliano, da StoneX Brasil, as preocupações já se voltam para o risco do terceiro ano consecutivo com La Niña no parque cafeeiro. A preocupação, de acordo com ele, é que um atraso no regime chuvoso ou chuva irregular, como foi observada nos últimos dois anos com a La Niña, traga problemas para a safra de 2023, até agora esperada como uma possível recuperação na produção brasileira.
Em fase de fraca intensidade, os modelos meteorológicos passaram a indicar, nas últimas semanas, o pico do evento climático a partir do mês de outubro afetando o regime de chuvas no Centro-Sul do Brasil. Se confirmado, o La Niña pode novamente cortar as precipitações na região Sul e provocar atraso e irregularidade na estação chuvosa no Sudeste do país. A tendência é que o La Niña com intensidade moderada aconteça em outubro, novembro, dezembro.
Confira a entrevista completa no vídeo acima
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