Boi: Preços mais altos e queda nos custos de produção estimulam investimentos no 2º giro do confinamento
Diogo Castilho, proprietário da DC Confinamento, conta que, neste instante, o mercado do boi está escasso, com seca intensa. A baixa de preços no mercado futuro desestimulou o boi de primeiro giro em agosto e setembro.
Por isso, este período deve trazer uma valorização da arroba constante. A partir de outubro, com o preço da dieta mais barato, pode haver mais animais em confinamento no segundo giro.
Os confinadores estão aproveitando as margens que a bolsa está oferecendo. Quem não possui confinamentos deve procurar parceiros ou boitel para participar do segundo giro. Um volume maior de oferta deve surgir a partir de outubro. Para quem confina no estado de São Paulo, além de um custo baixo do milho, também há um custo baixo da polpa cítrica.
A expectativa de confinamento no Brasil é muito "discrepante", conta Castilho. Ele acredita que os números são próximos de 6 a 7 milhões de cabeças.
Para participar das altas no mercado futuro, ele recomenda a compra de uma operação de put na BM&F para se proteger e também participar de futuras altas. "A put está assegurando seu principal negócio", diz.
As exportações de carne bovina evoluem bem, mas o mercado interno ainda está bem deprimido. No momento, a carne bovina tem uma competitividade boa, mas sua atratividade pode ser perdida com uma alta dos preços.
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