Área de algodão deve crescer 17% na próxima safra e pelo menos 40% da produção brasileira já estaria comercializada
Arlindo Moura, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), conta que a colheita da atual safra no Brasil está em pleno andamento, com 30% das áreas já colhidas, sendo o estado da Bahia o mais adiantado.
As produtividades estão além das expectativas e, mesmo com uma área menor nessa safra, a produção deve ser 20% maior, chegando a 1,5 milhões de toneladas. Um clima mais favorável foi fundamental para a evolução da safra. Em média, a produtividade deve ficar em torno de 1595kg por hectare.
Os preços são consideráveis e muitos produtores já travaram seus preços para 2017/18 por volta dos US$0,79/lb. Hoje, o preço é menor do que isso, cerca de US$0,70 a US$0,72/lb. Esse ainda é um bom preço, sendo o algodão a commodity mais rentável.
Na próxima safra, os produtores devem voltar a produzir o algodão e representar um aumento de 17% na área.
A produção de algodão tem sido menor do que a demanda, já que os estoques mundiais vêm caindo. Alguns países não tem potencial de crescimento, enquanto o crescimento do Brasil é em cima da segunda safra. Portanto, uma oferta maior ainda seria benéfica para os produtores.
Qualquer queda na remuneração do algodão, entretanto, poderia levar as áreas brasileiras à queda. Contudo, Moura destaca que "não tem dúvidas" de que, neste momento, o algodão vem trazendo bons rendimentos.
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