Yara fornece à Cooxupé primeiro lote de fertilizantes lower carbon do Brasil

Publicado em 11/11/2024 13:19 e atualizado em 11/11/2024 15:14
Guilherme Schmitz - vice presidente da Yara Brasil
Entrega dos insumos representa um marco importante para a descarbonização da cafeicultura brasileira.

Com iniciativas para descarbonizar a agricultura e outras indústrias nas quais está inserida, a Yara, líder mundial em nutrição de plantas, é a primeira empresa a oferecer no mercado brasileiro um fertilizante nitrogenado produzido a partir de matriz renovável, com uma redução de até 90% em sua pegada de carbono quando comparado ao mesmo fertilizante produzido a partir de gás natural de origem fóssil. O primeiro lote desse insumo acaba de ser entregue a produtores da Cooxupé, uma das principais cooperativas de café do mundo, com sede em Guaxupé, Minas Gerais.

Essa primeira entrega representa um marco importante para descarbonização da cafeicultura no Brasil, com um impacto esperado de até 40% de redução da pegada de carbono do grão de café. Para essa fase do projeto, um grupo de produtores foi escolhido para representar as mais de 20 mil famílias cooperadas da Cooxupé, recebendo os fertilizantes provenientes da planta de Porsgrunn, na Noruega, que chegaram via Porto de Santos no último mês de outubro. O lote recebido pela Cooxupé foi transportado do porto até Alfenas-MG em caminhões GNV, onde foi embalado em big bags produzidos a partir de plástico reciclável, outra iniciativa pioneira ao reduzir a emissão de gases de efeito estufa do processo de armazenagem e transporte.

“A entrega de soluções rumo à neutralidade climática é uma estratégia global da Yara e reforça o potencial do setor de fertilizantes para colaborar para um futuro alimentar sustentável”, diz Marcelo Altieri, presidente da Yara Brasil. “As mudanças climáticas estão determinando a forma como devemos produzir alimentos e essa nova diretriz demanda um trabalho de coalizão entre produtores, empresas e indústria. A parceria entre a Yara e a Cooxupé é um marco para o Brasil e simboliza justamente esse esforço conjunto, que traz um grande impacto positivo para a natureza e para toda a sociedade”.

Para o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, a utilização de fertilizantes lower carbon nas lavouras vem ao encontro da agenda ESG e das exigências mundiais do mercado e do consumidor em relação ao compromisso com a sociedade e com o meio ambiente. “Nossa cooperativa é comprometida com uma produção cafeeira chancelada pela sustentabilidade, qualidade e procedência. Exportamos nosso café para 50 países e nossa força vem do cooperativismo e de parcerias que levam aos nossos cooperados a inovação e a adoção de tecnologias e insumos, viabilizando, dessa forma, as boas práticas agrícolas dentro das propriedades, assim como segurança alimentar para aqueles que consomem nosso café no mundo todo”, destaca.

O fertilizante lower carbon faz parte do portfólio “Yara Climate Choice™”, que engloba as soluções em nutrição da marca que apresentam alta eficiência e qualidade, e são produzidas com tecnologias que reduzem ainda mais a pegada de carbono do produto. Sua origem pode estar em diferentes fontes renováveis, por exemplo, eletrólise da água utilizando eletricidade renovável, ou a partir de gás natural renovável, o que reduz as emissões de gases de efeito estufa na produção do fertilizante e diminui o uso de fontes fósseis, como o gás natural. Os fertilizantes Yara Climate Choice™ à base de fontes renováveis podem ter até 90% menos pegada de carbono em comparação ao mesmo fertilizante produzido a partir de gás natural, sendo que o nível de redução de emissões depende da fonte renovável e do conteúdo de nitrogênio do fertilizante.

As ações da Yara para uma produção alimentar sustentável são de longa data. Com investimentos em pesquisa e inovação, a empresa, que completa 120 anos em 2025, desenvolveu uma tecnologia de redução das emissões de gases de efeito estufa na produção de fertilizantes nitrogenados a base de nitratos. Esta inovação resultou na redução de até 60% da pegada de carbono do portfólio atual, em comparação aos fertilizantes nitrogenados a base de nitratos presente no mercado. A meta da empresa é ser neutra em carbono até 2050.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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Por:
Raphaela Ribeiro
Fonte:
Notícias Agrícolas

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