Abiove começa aplicar medidas contra desmatamento ilegal no Cerrado
Abiove começa aplicar medidas contra desmatamento ilegal no Cerrado
A Abiove ( Associação Brasileira Indústrias Óleos Vegetais) começará a adotar a partir da safra 2023/24 o chamado Controle de Supressão Autorizada (CSA Cerrado), uma iniciativa que se baseia em monitoramento de áreas de desmatamento no bioma Cerrado.
De acordo com o Diretor de Sustentabilidade da Abiove, Bernardo Pires as empresas se comprometeram a “não adquirir nem financiar” soja cultivada em áreas com desmatamento ilegal plantadas a partir de agosto de 2020 . No entanto, ele lembra que se o produtor rural tiver autorização dos órgãos competentes para desmatar novas áreas , dentro das regras estabelecidas no novo código florestas, a área estará liberada para plantio e comercialização dos produtos. "Estamos combatendo o desmatamento ilegal zero, que é diferente do conceito de desmatamento zero adotado no bioma amazônia", lembra o diretor.
Segundo a Abiove, a medida foi construída em conjunto com representações de diferentes setores da sociedade. “O CSA Cerrado foi construído após consulta às classes representativas de produtores rurais. Atende uma demanda da sociedade civil para o Cerrado. Houve um amplo debate nas comissões jurídicas, de sustentabilidade e de originação da Abiove e ANEC”, afirma o Diretor de Sustentabilidade da Abiove, Bernardo Pires.
Segundo a cartilha, o CSA vai ser aplicado nos 11 estados onda há Cerrado: Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rondônia, São Paulo e Tocantins. A referência serão os dados do Programa de Monitoramento do Desmatamento (PRODES), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
3 comentários
Arroba do boi sobe em SP depois de longo período de estabilidade; Milho na B3 realiza lucros, mas cereal segue com demanda forte no Brasil
Cecafé recebe governador Romeu Zema para reunião em sua sede
FAEA participa de encontro sobre ações preventivas para o setor rural em face de cheias e estiagens
Dólar à vista fecha em baixa de 0,47%, a R$5,6486 na venda
Busca da JBS por dupla listagem de ações expõe dilema para BNDES
Dreyfus mantém planos para oleaginosas na América do Norte apesar de tarifas
ORLANDO CESAR JULIO sinop - MT
Esse cidadão fala em parlamento europeu. Será que essas norma se aplicam à China, nosso maior comprador?
Isto não funciona.
ORLANDO CESAR JULIO sinop - MT
Olha o absurdo: mesmo que o produtor tenha LICENÇA DO ÓRGÃO AMBIENTAL na Amazônia legal eles boicotam.
Em outras palavras, a Abiove se coloca acima do Ibama e Semas Estaduais. Notem, mais uma vez, que o pano de fundo é dinheiro (derrubar os preços no mercado interno para aumentar os lucros no mercado externo).As notícias são "estórias contadas". Os fatos são experiências reais.
No Brasil temos um exército de produtores rurais que tem o "costume" de trabalhar de sol a sol. Não lhe sobra tempo para montar uma rede de proteção aos seus interesses. Aí surge muitos, muitos grupos que se autoproclamam representantes & defensores do AGRO.
Ocorre que esse adjetivo e substantivo de dois gêneros consta no nosso dicionário, mas inexiste na sociedade. Vide a seara política. Qual é a métrica dos representantes eleitos?
Não sei qual é o objetivo que devemos alcançar e, o que devemos fazer.
Mas uma certeza, tenho: DEVEMOS MUDAR O MODO DE PENSAR !!!
MAS SE TEM LICENÇA AMBIENTAL NAO É ILEGAL,, ACHO EU
ORLANDO CESAR JULIO sinop - MT
Outro absurdo por parte da Abiove.
Na verdade, essa prática se destina a derrubar os preços internos da soja, enquanto a cotação internacional se mantém a mesma. Essa estória de defesa do meio ambiente é conversa mole para boi dormir. O pano de fundo é dinheiro.