Tratoraço: Coopercitrus apoia o movimento com 38 mil cooperados em 40 cidades, diz Fernando Degobbi
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Tratoraço: Coopercitrus apoia o movimento com 38 mil cooperados em 40 cidades, diz Fernando Degobbi
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Uma das maiores cooperativas do Páis, a Coopercitrus, com sede em Bebedouro (centro-norte de S. Paulo) é, desde o início, uma das mais fortes entidades a participar e apoiar o tratoraço da proxima quinta-feira, dia 7, movimento de protesto que será realizado no Estado de S. Paulo por mais de 150 sindicatos agrícolas e entidades listadas nesse movimento denominado "ICMS não!".
Com atuação em 40 municipios, e contado com 38 mil cooperados, Fernando Degobbi - presidente-executivo da Coopercitrus - frisa que o movimento, embora apartidário, não deixa de ser político, "pois precisamos de uma ação na Assembléia Legislativa do Estado que reverta a decisão do governador João Dória que implicou no aumento dos impostos sobre produtos agricolas, principalmente os da cesta básica".
-- "Após a manifestação do dia 7 (que deve ser a maior manifestação do Agro acontecida em nosso País), certamente os deputados vão mudar a votação que deu ao governador o poder de subir os impostos. Como, na prática, a decisão é absurda e inócua (pois não aumenta a arrecadação e principamente empobrece o pequeno agricultor), os deputados tenderão a ouvir as bases e encaminhar outra solução para o impasse", diz ele.
Enquanto o setor juridico da cooperativa encaminha um mandado de segurança contra a decisão da Assembléia, Degobbi considera que uma grande ajuda ao movimento virá dos consumidores urbanos, principalmente das donas de casa, que vão perceber o aumento no preço dos principais itens da alimentação das famílias.
--"É essa pressão na base, tanto por parte do agricultores como dos consumidores, que fará os deputados reverem a ação que culiminou no aumento dos impostos sobre produtos e insumos agricolas".
Protestos na Ceagesp e paralisação dos caminhoneiros
De outra parte, comerciantes e produtores que atuam na Ceagesp e nas centrais (ceasas) espalhadas no Estado, farão manifestação no dia 8, na sequencia do tratoraço, também denunciando e protestando contra os aumentos de tributos que vão encarecer os alimentos.
E, caso nada modifique a decisão de João Doria, há a promessa por parte dos caminhoneiros que realizarem paralisação em todo o Estado de S. Paulo no dia 1.o de fevereiro. Só a lembrança das paralisações dos caminhões atravancando as rodovias perturbam as decisões politicas, pois o movimento poderá redundar numa grave crise economca não só no Estado como em todo o País.
Fernando Degobbi acha que o governador João Dória "não vai deixar o impasse crescer a esse ponto", acredita ele.
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