Agro paulista se mobiliza contra aumento do ICMS no estado
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Tratoraço contra o aumento dos impostos de Doria ganha rápida adesão no interior de S. Paulo
Em apenas três dias de organização a adesão se alastrou num movimento impressionante, organizado por lideranças do interior paulista --- que se uniram rapidamente através das mídias sociais. As manifestações acontecerão dia 7 (quinta-feira) preferencialmente próximas aos supermercados, para alertar a sociedade que "quem vai pagar a conta é o povo". Os produtores de praticamente todas as cidades agricolas do Estado estão aderindo em massa ao tratoraço.
O aumento dos impostos (com o fim da isenção de 4,14% sobre o ICMS dos produtos agricolas) incide sobre a cesta básica, e, em cascata, atingirá a economia paulista como um todo. A parcela da população mais atingida pelos aumentos será a de menor renda, onde o ítem alimentação tem enorme peso em seus rendimentos.
O decreto do governador de S. Paulo, João Dória, já foi seguido por outros aumentos, atingindo até mesmo a importação de remédios contra o tratamento de câncer.
São inumeras atividades atingidas pelo decreto de Doria (veja abaixo). A assembleia legislativa aprovou o aumento, que passou a vigorar desde o dia 1.o de janeiro, o que causou a revolta o interior de S. Paulo em toda a cadeia produtiva.. O objetivo do tratoraço é reverter a decisão.
O tratoraço do dia 7 tenta fazer com que o governador passe a negociar com a classe produtora, que pede a revogação do decreto.
O comércio também se levanta contra os impostos que atingem vários segmentos economicos (incluindo até a comercialização de carros usados), e provoca aumento de impostos sobre a comercialização de máquinas e implementos agrícolas.
De modo geral, o decreto de Dória chega, por cascata, a aumentos da ordem de 25 por cento, a partir do fim da isenção do ICMS sobre produtos agricolas (cesta básica).
Veja abaixo a manifestação das lideranças do tratoraço e o posicionamento de outras entidades com representatividade economica em todo o Estado e no País.
A irritação dos produtores rurais é grande, mas os organizadores garantem a manifestação será pacifica. O chamamento para a desão ao tratoraço continua.
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