Brasil tem que estar presente fisicamente na Ásia, em especial na China, para ampliar e otimizar sua imagem e negócios
Para atender a demanda chinesa, o agronegócio brasileiro vai precisar melhorar a imagem na potência asiática com relação à sanidade e a qualidade dos produtos exportados. Para isso, é preciso que as associações realizem eventos na China para mostrar a eficiência do agronegócio brasileiro.
O professor de agronegócio do Insper, Marcos Jank, destacou que o maior desafio é o acesso ao mercado chinês, que representa 40% do volume exportado do agronegócio brasileiro. “As exportações cresceram muito nos dois últimos anos em função da soja e da guerra comercial, mas ainda temos dificuldade em comercializar o farelo, óleo de soja e carnes”, ressalta.
Outro fator que precisa ser melhorado é a imagem do agronegócio, mas que na visão do Jank ficou um comprometido com informações divulgadas nas redes sociais após as queimadas na Amazônia. “Isso exige mais diálogo e muitos dizem que essa conversa precisa ser feita na Europa, porém o grande mercado é a Ásia. Nós precisamos melhorar a imagem na parte de qualidade e sanidade, sendo que a maior desconfiança dos chineses a falta de qualidade nos alimentos”, aponta.
O professor esclarece que na Ásia o agronegócio não tem uma imagem negativa, mas que faltam algumas informações. “Um cenário muito diferente da Europa em que muitos têm uma impressão negativa em relação ao agro brasileiro, principalmente na área ambiental”, comenta.
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