Cinco temas que precisam ser monitorados em junho pois podem dar novos rumos aos preços das commodities agrícolas
O professor de agronegócios Marcos Fava Neves, da USP e da FGV, conversou com o Notícias Agrícolas a respeito dos cinco itens que o produtor rural deve acompanhar ao longo do mês de junho. Neves escreve, mensalmente, uma coluna para o site destacando alguns fatores que podem fazer a diferença na comercialização e no plantio.
Dentre esses fatores, o mais importante é a oferta de grãos nos Estados Unidos. Neste mês, deve-se observar o plantio no país que, com o excesso de chuva, deve sofrer algumas perdas por conta do atraso. A janela para a colher também deve ser menor. Haverá, portanto, redução no milho previsto e também, possivelmente, para a soja. Neste momento, o professor recomenda que, aqueles produtores que puderem segurar um pouco de grãos, aguardem mais resultados.
Por sua vez, a peste suína africana na China pode trazer oportunidades para o Brasil exportar não apenas carne suína, mas também outras proteínas. A briga entre Donald Trump e China ainda pode trazer mais benefícios para o Brasil, embora reduza a perspectiva da economia mundial.
Neves também acredita que, com a aprovação das reformas propostas pelo Governo brasileiro, a tendência é que o real se valorize no próximo semestre. O produtor, assim, poderia ganhar no custo de produção, mesmo com o problema cambial na comercialização. Ele recomenda que haja uma trava de preços no câmbio atual.
Ele ainda se posiciona contra a revogação da Lei Kandir e também contra o tabelamento de fretes, pontos que ele considera prejudiciais para a cadeia agrícola.
0 comentário

Trump pede que Suprema Corte dos EUA intervenha na luta contra as deportações

Petróleo cai com temores de recessão, mas registra terceiro ganho semanal

Forte terremoto em Mianmar mata dezenas de pessoas e também atinge Tailândia

Wall St recua após dados aumentarem preocupações com inflação

Presidente da CNA se reúne com diretor-geral do IICA

Participação do crédito oficial na Safra 25/26 deve cair de 30% para 20%