Atual sistema de crédito rural está ultrapassado e não atende mais a demanda do Agro. Mudanças devem ocorrer no novo plano safra

Publicado em 13/02/2019 13:13
Adeniro Vian - Diretor do IBD Agro
Governo deve priorizar subsídios a pequenos produtores. Médios e grandes terão que buscar juros a taxas livres

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Falência do sistema atual de crédito rural - Adeniro Vian - Diretor do IBD Agro

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Adeniro Vian, diretor do IBD Agro, conversou com o Notícias Agrícolas nesta quarta-feira (13) para falar sobre a intenção que existe em modificar o crédito rural no Brasil, informada pelo presidente do Banco do Brasil.

A Ministra da Agricultura, Teresa Cristina, disse que a questão do subsídio não pode representar um "desmame radical", uma mudança de 360°.

Para Vian, o atual modelo de crédito rural já está esgotado, pois não consegue mais atender a demanda de recursos. Para ele, esta era uma política agrícola com foco no crédito e esqueceu-se de priorizar o preço e o seguro agrícola.

Com a PEC do Teto, o Ministério da Agricultura tem de eleger onde irá colocar o pouco dinheiro que sobra. Não é possível realizar todas as políticas existentes da mesma maneira na qual estas vinham procedendo até o momento.

Vian conta também que os bancos não possuem interesse em financiar o crédito rural a taxas fixas e, sim, a taxas variáveis.

Acompanhe a entrevista completa com Vian no vídeo acima

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Por:
Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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7 comentários

  • ANTONIO REINALDO SCHNEID Maracaju - MS

    Precisamos repensar a questão (muito bem posta nos comentários) dos juros agrícolas e dos ditos subsídios dados ao setor agrícola, pontuando questões reais que são desconsideradas nessas análises..., para tal, temos de nos perguntar qual é a taxa efetiva postada pelo Banco Central para a taxa Selic, girando nos 6,5%, enquanto os juros do crédito rural está entre 6,5 e 8,75% nos recursos oficiais..., pergunto: onde está o tal subsídio tão difamado e nos responsabilizado??????

    Esquecem de dizer que o afamado subsídio fica com o sistema financeiro, que, além disso, ainda usa o sistema de seguros, captações e venda de produtos vinculados, para engordar os resultados milionários dos seus balanços, tudo com a conivência do Banco Central.

    Temos que ter coragem para ver com clareza e parar com fisiologismos da mídia mal informada e do interesse do sistema financeiro.

    Se for para racionalizar os juros no setor, temos que barrar os ganhos gananciosos dos bancos, inclusive o do setor financeiro público.

    O dinheiro existe, a demanda também, precisamos racionalizar o que é recurso público para o setor e o real custo desse recurso para o setor produtivo. A produção de alimentos é uma questão de segurança nacional e a falta desse entendimento é um tiro no pé..., mesmo o liberalismo econômico sabe disso e, com certeza, o ministro Paulo Quedes tem que saber ajustar essas questões, ao risco de ver desmoronar toda a estabilidade econômica que o agronegócio representa a economia.

    A ministra Tereza Cristina tem um papel fundamental em balançar esses interesses e necessidades do setor, para não vermos o cáos logo à frente.

    Deus queira que a lucidez ilumine a cabeça dos nossos representantes, pois ao comando do sistema financeiro logo, logo, estaremos visualizando o mesmo erro dos governos anteriores, que transferiram fortunas do povo brasileiro aos bancos. Pensar nisso é uma alerta concreta.

    Estarmos alerta é nossa responsabilidade.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Antonio, lembro-me da minha infância, cujo universo era uma pequena cidade do interior do Norte do Paraná, onde a meu contato com a cidade era a ida ao colégio e, na época do pagamento, meus pais me levavam junto às compras. Compras essas, metros de fazendas para o feitio dos calções e camisas para a prole e, a compra de um par de "comiquete", aqueles calçados de solado de corda e o corpo de lona. ... Era um par por mês. Nos primeiros dias, o pano protegia os pés e, após várias topadas o pano rasgava e o dedão era o "parachoque". ... ... Mas, voltemos aos bancos. ... Lembro-me que na minha cidade tinha umas 8 agências de bancos diferentes, com um detalhe, os prédios que abrigavam essas agências, eram em sua maioria mais humildes do que as lojas do comércio. ... ... Hoje, ema qualquer lugar, você vê a diferença entre uma construção para abrigar uma agência bancária e, a maioria das construções que abrigam as lojas do comércio. ... ... Além do resultado do balanço no final do ano .... Há um grande oceano separando esses mundos ...

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    • José Roberto de Menezes Londrina - PR

      Prezados.... Parabéns pelos comentários sobre subsídios agrícolas.... No Brasil, os subsídios da Agricultura são "jabuticabas brasileiras" maquiadas com adjetivos de políticos, onde a arte de enganar o povo é o cardápio principal. As inverdades e cobranças indevidas iniciaram no governo Sarney, com aumentos mensais dos empréstimos, superiores a 80%. As discrepâncias se intensificaram com o pacote de maldades do governo Collor, sequestro das poupanças, congelamento de preços dos produtos agrícolas e correção mensal dos empréstimos agrícolas em mais de 84%. Uma imensa indústria de inadimplência e a maior destruição e criminalização mundial de lideranças agrícolas do planeta terra. Infelizmente, em pouco tempo o pragmatismo da agricultura brasileira do período Delfin Neto foi destruído, pelos princípios de eficiência e honestidade das famigeradas administrações PSDB-PT, temperadas com a honestidade PCC do PMDB. Durante décadas, Mensalão, Lava Jato, Petrolão, etc... contaminaram de forma generalizada e sistêmica a administração publica brasileira.

      Como tudo que esta ruim pode ficar pior. As principais lideranças agrícolas da época foram direcionadas para o corredor da morte, no catastrófico governo FHC. Os empréstimos agrícolas "subsidiados" foram majorados em mais de 1000 vezes durante os governos Collor e utilizados para o enriquecimento ilícito do sistema bancários brasileiros, no governo FHC. As calculadoras dos Bancos de desenvolvimento, liderados pelo Banco do Brasil proporcionaram a "BRUMADINHO" da agricultura brasileira do governo FHC. Onde as inadimplências dos financiamentos agrícolas geradas pelas ilicitudes dos governos Sarney e Collor foram indevidamente transformadas em impostos pelo governo FHC. A conta mentirosa que os bancos, com aval do governo tentam mostrar à sociedade é muito simples. O agricultor que acreditou no "Plante que João garante" e comprou um pivô central financiado pelos bancos de desenvolvimento pagou mais de 3 vezes o valor do financiamento durante o governo Sarney. Após décadas trabalho e ter gerado ao governo, 20 vezes mais impostos, que o valor do financiamento. Este agricultor é um inadimplente, sem crédito e com uma divida ativa fabricada pelo governo, que se equivalente a 5 pivôs centrais. Isto se os valores forem calculados pelo do Banco do Nordeste, todavia, se calculados pelos critérios do Banco Brasil os valores ultrapassam a 50 pivôs centrais, com todas as melhorias tecnológicas atualizadas.

      Por esta triste realidade praticada pelos governos Mensalões volto a afirmar. No Brasil subsidio agrícola é pesadelo para o agricultor e fonte de renda e propaganda enganosa para os governos e instituições financeiras.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Ha decadas os bancos retiram do bolo uma fatia exagerada do trabalho do povo,,,, atraves de juros escorchantes ------Este cartel e' um cancer.

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  • Ruth C R Villela São Sebastião do Paraiso - MG

    Gostei muito da clareza da explanação do Adeniro Vian. Acho que é preciso uma definição muito melhor sobre as categorias de produtores rurais que não se restringem apenas às empresas agrícolas e agricultores familiares, mas temos uma ENORME variedade de Pequenos e Médios Produtores Contribuintes com Impostos e Geração de Empregos, que também são importantes tanto para o Agronegócio como para a Alimentação da População, que aqui não estão classificados como nenhuma categoria e que atualmente ARCAM com os riscos que os Bancos não querem e parece que o Governo ignora, que nessa proposta de juros de mercado variáveis e pós fixados não terão condição de sobrevivência!!!

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Dona Ruth, e eu gostei muito do seu comentário, bem escrito e fácil de entender. E concordo com isso pois nessas categorias podemos incluir vários produtores de café, por exemplo, que estão em dificuldades devido ao preço. Meu amigo Guilherme Lamb, que anda sumido, é que sabe bastante sobre os programas de governo agropecuários dos EUA. E digo que é evidente que não podemos julgar o governo pela intenção, temos que fazer o julgamento pelo resultado concreto, mas digo que a intenção, pelo menos nas declarações é a diminuição dos juros. Só que isso não pode ser feito com uma canetada como fez Dilma Roussef levando o país à ruina. Então, peço que não abandone esse espaço, é muito bem vinda aqui, e nos ajude a acompanhar esse assunto já que parece ser de seu interesse. Precisamos sim de pessoas interessadas em fazer o país avançar. Abraço.

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  • José Roberto de Menezes Londrina - PR

    A história demonstra que, no Brasil, os subsídios agrícolas são pesadelos.

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    • Gilberto Rossetto Brianorte - MT

      Mas de que subsidios estamos falando? Para crédito de custeio (que é o juro mais barato) os bancos cobram de 6,5% a 7,5% aa. A inflação está menos que 4% aa. Então está se cobrando juros de 60%... 70% acima da inflação ... ou seja da corrosão da moeda. Isto é subsidio? Por favor, cobrar de um setor que necessariamente precisa de proteção, 60% a mais que a inflação ... em qualquer pais civilizado seria um absurdo. No entanto aqui se taxa de subsidio!!!! O problema é que os juros para o cidadão comum, para empresas, tornou-se um assalto e agora querem implantar essa extorsão nas operações agricolas. Será que não está na hora de perceber que o que está errado são os juros absurdos praticados pelo mercado e não os juros praticados na agricultura. Como as coisas estão daqui a pouco vamos colocar cotas de assalto, ... olha determinado setor foi assaltado 10 vezes, ... mas aquele outro só uma vez, ... então está na hora de aumentar o assalto prá esse que foi assaltado menos. Hora, em qualquer pais europeu, Japão, Eua, ... a inflação é 2% e os juros são iguais ou menores. No Brasil ... não se contentam com 60% acima... e tem gente que acha que ainda tem subsídio.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Esse é o "pobrema" do brazil... ... Os analfabetos funcionais não estão circunscritos somente na área da linguagem. O analfabetismo é uma doença com características metastática, ou seja, ela toma todo o ser. ... ... Daí o interesse em manter o padrão de ensino imutável por décadas e, quando alguém fala que tem que mudar, ouve-se gritos de todos as partes...

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    • Guilherme Frederico Lamb Assis - SP

      Muito objetivo e oportuno o seu comentário José Roberto, primeiro não podemos deixar que esse tipo de distorção técnica que você evidenciou possa delinear as medidas que estão sendo tomadas para tentar sanar os problemas que vem se acumulando há anos.

      Não faz sentido falar em juros subsidiados de forma generalizada se o juros praticados estão acima da taxa selic. Eu não vou nem mencionar a questão da inflação para ficar mais objetivo e também porque esses números são passiveis de discussão. Então o que importa para definir é a taxa selic, e o juros agrícolas em geral estão acima desse índice, para custeio pelo menos 0,75% para médios e médios/grandes (de acordo com a receita).

      Agora o X da questão, qual o custo real, o efetivo que o produtor paga em um custeio agrícola de juros de 7,5%?

      O tal subsidio do governo custa caríssimo, se tomarmos como exemplo 100.000 reais, teremos que pagar IOF (0,38%), registro cartorial que o valor varia de acordo com o tipo de cédula, mas no caso das mais baratas, pelo menos 0,3%, nos bancos públicos existe uma taxa de liberação de 0,5% do valor também, sem entrar na parte nebulosa das vendas casadas, temos os seguros compulsórios do penhor de safra em torno de 0,72% e o seguro agrícola, que é uma venda compulsória e casada, apesar de dizerem o contrário, se o produtor não fizer e assinar o termo da instituição que fez de livre espontânea vontade terá muita dificuldade de acessar o recurso, esse no caso em torno de 8% do valor financiado. Isso o prêmio pago integralmente pelo produtor es esperando pela subvenção parcial que talvez seja credita na conta. Durante vários anos não recebi nenhuma subvenção desse seguro que do ponto de vista prático é inútil, o banco dizia que o governo não tinha repassado. Ano passado veio algo em torno de 30% do valor do seguro. Partindo dessa situação, podemos considerar o custeio com subvenção tendo um peso de 5,3% no custo efetivo.

      O custo efetivo chega a 15% entre juros, impostos e taxas, sendo que a totalidade dela vai para o estado.

      Isso sem contar o seguro de vida que o tomador de credito precisa manter e as nebulosas vendas casadas que se desenrolam antes, durante e depois da tomada de credito.

      Não faz nenhum sentido usar o termo subsidiado, pois o juros estão acima da taxa base e se computarmos os custo efetivo então...

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    • Juarez Lima

      Juros para agronegócio acima da inflação oficial é um assalto de mão desarmada de um lado e armada de outro. Como podemos falar em subsídios se a inflação oficial está abaixo de 4% ao ano???.

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  • Ivo Rogerio Griebeler

    Com algumas contas simples, podemos ver que a taxa de juros ´subsidiados´ de financiamentos agrícolas podem chegar nas casas dos 12-14% ao final dos respectivos financiamentos, isso dando um exemplo de (7,5% a.a do credito inicial) com as famosas ´mordidas` dos bancos...

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Nós temos a impressao que o juro pago pelo produtor nao e' bem um subsidio-----, Porem considerando que os bancos formam um cartel, e' bem provavel que se ajustem a valores mais altos-----Eu pessoalmente acho que ao inves de você pegar credito direto, seria melhor deixar essa tarefa para o setor que quer te vender maquinas e insumos--- vejam o setor automobilistico, ele se desdobra para te oferecer o produto deles----No caso das maquinas você nao precisa dar a propriedade como garantia---Ninguem da casa em garantia para comprar um carro---No caso dos insumos nao tem jeito, mas a divida sobre a propriedade ficaria bem menor----Vocês nao acham???

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  • Adalberto José Munhoz Campo Mourão - PR

    Bom dia, com relação ao comentário do Sr. Raymundo Avelino, tenho umas palavras: sou produtor rural em Mambore-Pr em apenas uma cultura (no caso o trigo) e o governo federal deixou inumeras vezes de cumprir com o preço mínimo que está no manual do crédito rural ... issso é conversa de Fernando Collor, um ladrão safado.... portanto antes de algum comentário se inteire do assunto, por gentileza ...claro que há setores que mamam na teta, porem aqui no Paraná somos iguais a todos agricultores, pois com o nitrogenio do trigo de R$ 1.300 ano passado para R$ 1.900 esse ano, quero ver quem consegue plantar com recurso próprio. Obrigado.

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  • Raymundo Avelino Rio de Janeiro - RJ

    A posição Adeniro Vian, diretor do IBD Agro, está de acordo com o ministro Paulo Guedes. Acabou o tempo em que o governo servia de "Muleta" para manter as atividades produtivas de vários setores em nosso país. Como disse o ex-presidente Fernando Collor: Quem não tem competência, não se estabelece.

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Raymundo Avelino, desculpe-me, mas tem uma fala do entrevistado, Adeniro Vian, onde cita que a lei que determina a obrigatoriedade da aplicação do depósito à vista na linha do crédito rural não está sendo cumprida há muito tempo, pois, os poucos bancos que restaram no sistema financeiro usam de um artificio oferecido aos correntistas, de aplicação financeira do seu crédito em diferentes formas e, no uso desse crédito, ele estará disponível on-line. Ou seja, se os bancos quiserem, não existe depósito à vista. ... ... Já que existe uma onda de liberalizar a economia, acho que há muita coisa a fazer no sistema financeiro. Deveríamos começar, facilitando a entrada de concorrentes. Como disse o entrevistado, nos EUA existe mais de 3.000 agentes financeiros. No Brasil, segundo ele, são 118 e, apenas 9 atuam na linha de crédito agrícola. ... ... Ah! São muitas informações importantes que há na entrevista. Acho que devo escutá-la muitas vezes, para digeri-las. ... ... ... Está aí o bordão do N.A. ... ... TRANSFORMAR VOCÊ PRODUTOR RURAL, NO MAIS BEM INFORMADO DESSE PAÍS... (acho que é mais ou menos isso) ... PARABÉNS N.A. !!!

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Ah! Ele cita também, que quase 70% dos produtores de commodities do MS e MT, na safra 2017/18, não usaram as linhas de créditos oficiais. Ou seja, a maioria já planta sem o "subsidio"... Palavra que é um terror para muitos... ...

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  • Telmo Heinen Formosa - GO

    No mundo inteiro a produção de alimentos é subsidiada pela simples razão que os excesso de produção tem de ser considerados como sendo uma dádiva de Deus e por isto mesmo precisam ser armazendados para serem usados nos períodos de infortúnio.

    O Brasil, como sempre, acha que é o único que está marchando no passo certo. ERRADO!

    Em todo mundo civilizado os subsidios são concedidos em uma das duas pontas. Ao produtor ou ao Consumidor e NUNCA ao pessoal intermediário como é o caso do Bancos.

    Está errado conceder financiamentos com juros subsidiados pela simples razão de que os financiamentos não são acessíveis a todos os produtores.

    Há mais de 40 anos venho defendendo, juntamente com outros liberais, que haja sim "recursos obrigatórios" a serem aplicados na agropecuária, mas a taxas livres.

    Minha esperança é que o Paulo Guedes adote estratégias que nos levem a este formato. Já estou quase desistindo, mas vamos lá!!!

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