Produção de alimentos processados está em seu melhor momento em termos de qualidade; consumidor ainda tem dúvida sobre benefício
O diretor do núcleo de agronegócio da ESPM, José Luiz Tejon, destaca a discussão em torno da produção de alimentos processados. De acordo com ele, em uma escala mundial, não há como negar a importância da produção intensiva e que as produções orgânicas e convencionais não precisam se atacar como se a outra fosse uma "inimiga".
As virtudes de ambos os sistemas, segundo Tejon, é que irão permanecer. Para fazer um orgânico bem feito, é preciso tecnologia e conhecimento, como ele aponta.
Para ele, o consumidor deve ser comunicado de forma educadora sobre estes dois tipos de alimentos, como forma de desmistificar o alimento processado como um "vilão".
Tejon sustenta que, além de propagandas, as indústrias precisam dessa comunicação educadora juntamente com a população. "O mundo moderno não escapa da comunicação. Comunicação é tudo", diz.
O ser humano, para ele, tem uma crise de confiança estabelecida no planeta, que precisa de líderes que se apresentem.
Entretanto, ele lembra que a sustentabilidade cresceu e que, dificilmente, uma indústria incorreta de alimentos processados sobreviveria neste cenário.
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