Suspensão de produtos contra a ferrugem no PR. Ouça e opine!
A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) suspendeu 67 marcas comerciais de defensivos agrícolas por apresentarem eficiência abaixo da média no controle da ferrugem da soja. Além desses produtos – que não poderão ser utilizados –, outras 24 marcas foram consideradas “aptas para recomendação”, sendo reavaliadas na safra 2016/17.
De acordo com a Adapar, essa medida foi adotada para proteger a cultura da soja do ataque da ferrugem asiática (fungo Phakopsora pachyrhizi) e preservar os ingredientes ativos que ainda a controlam. A Agência afirma que seguirá fiscalizando o vazio sanitário e a calendarização da semeadura.
O coordenador de defesa vegetal do Ministério Agricultura de Mato Grosso, Wanderlei Dias Guerra, afirmou que existem inúmeros produtos comerciais registrados atualmente que apresentam eficiência abaixo de 20% na ferrugem asiática.
"Defendemos que eles sejam tenha o registro para a doença retirado, mas não conseguimos isso a nível de Ministério da Agricultura e, é importante que o Paraná tenha saído à frente", pondera Guerra.
Segundo as normas do órgão oficial (Portaria Adapar nº 91, 2105/2015), um defensivo só poderá permanecer cadastrado como recomendável no Paraná se obtiver eficiência de 80% no controle da praga ou doença alvo. O mínimo aceitável é que tenha eficiência superior à média dos agroquímicos já cadastrados.
No entanto, o coordenador aponta que o Estado "poderia ter esperado os resultados que sairão nos próximos dias da pesquisa da Embrapa, pois alguns desses produtos ainda poderiam permanecer. Dessa forma, acreditamos que o Paraná poderá voltar a trás em relação alguns defensivos, principalmente considerando a utilização com os protetores", declara.
A grande polêmica em torno da proibição é o baixo volume de produtos que ainda apresentam eficiência dentro da média. Segundo ele, o Estado teria hoje apenas 5 produtos para o controle da doença e, "embora a medida seja adequada não temos outros defensivos para substituir", explica Guerra.
O controle químico da ferrugem teve início com a epidemia a partir da safra agrícola de 2002/03, período em que vários fungicidas foram utilizados, uns de curta e outros de longa duração, permanecendo em uso até hoje.
3 comentários
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Dalzir Vitoria Uberlândia - MG
Caro Rodrigo...nesta matéria acima junta um em alguns momentos um afoito..e o outro com poder na barriga mais para falastrão e vira a materia acima..sobre custos ...ponto de equilibrio entre valor e eficiencia pouco sabem avaliar...e quem paga o pato o PRODUTOR...e tem um que se borra de medo em peitar o seu órgão federal para não perder a boquinha mas no rabo do produtor rural o homi é fera..
boa tarde! temos varredura contendo NPK, apenas R$350,00 por tonelada contato com sergio 13.988417474 retirada do produto na cidade de Santos teor 06 10 10
Rodrigo Tonet Campo Mourão - PR
Suspensão de produtos contra a ferrugem no PR... É uma bobagem, essa ADAPAR parece ter como objetivo encher o saco do produtor rural. é um absurdo isso, um órgão estadual interferir tanto assim na vida e nos negócios dos produtores rurais. A venda de produtos é uma relação entre fornecedor e produtor, e a eficiência deve ser avaliada pelos dois. O governo se justifica dizendo "proteger o produtor", mas geralmente acabam criando entraves e prejudicando ainda mais o produtor pois acabam diminuindo a oferta e as opções de produtos tornando os produtos ainda mais caros e concentrando a produção dos insumos em poucas empresas. A Adapar não leva em conta a eficiência do produto e sua relação com custo. E se um produto tem uma eficiência em relação a outro menor em 50% mas o seu custo é proporcionalmente menor? Em tese eu poderia utilizar duas doses deste produto num determinado intervalo de tempo (duas aplicações) com um custo equivalente, cabendo à mim decidir entre um ou outro produto.
querem vender produtos mais caros mais uma usurpação
Se fazer duas aplicações fosse a solução, buva e capim amargoso não seria problema, aplicar duas vezes glifosato e pronto (Questão de resistência não e dobrando ou triplicando a dose de um ativo que ). Nao quero causar polêmica mas concordo plenamente em banir esses produtos com baixa eficiência. Devemos hj utilizar produtos com eficiencia acima de 80% que sao as carboxamidas associada com estrobirulina e tambem o protioconazol com estrobirulina e se possivel junto o mancozeb. Mais uma vez o Paraguay saindo na frente, proxima safra ja teremos o protioconazol generico associado com estrobirulina.
Correção dos parênteses: não é dobrando ou triplicando a dose que vamos ter eficiencia acima de 80%
Seguindo sua lógica o glifosato deveria ser banido também, pois não tem eficiência de 80% no controle da Buva, aliás no caso da buva o que temos é resistência ao glifosato e não uma baixa eficiência. A Eficiência do glifosato é 0% . O que é bastante diferente de um fungicida que tem a eficiência de 50% ou 40% de eficiência. Fora isso existem outras doenças que tais fungicidas podem ser eficientes. Eu uso fungicidas top, mas cabe a mim qual fungicida utilizar, assim como eu defino minha estratégia para combater a buva. E se vc quiser mais 7 dias de proteção para suas plantas para fechar o ciclo em segurança, você vai utilizar um fungicida de 150 reais por alqueire ou não vai fazer nenhuma aplicação? O fato é que eu acredito que cabe ao produtor rural, seu agrônomo de confiança, seu fornecedor de confiança definir quais produtos utilizar.
Rodrigo, deveria ser proibido suspender produtos, alias cabe ao fabricante do produto suspenso entrar na justiça reivindicando perdas e danos.---Parece que estamos na terra de ninguem onde um funcionario publico recebe uma grana por baixo do tapete e ai ele proibe o que bem entende--Cadeia para esse pessoal--
boa tarde! temos varredura contendo NPK, apenas R$350,00 por tonelada contato com sergio 13.988417474 retirada do produto na cidade de Santos teor 06 10 10
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
João Batista, há um aspecto do politicamente correto que quero esclarecer aqui. Uso para isso o deputado Heinze e o senador Blairo. Um impedido de falar pela patrulha do politicamente correto, duramente censurado pelos esquerdistas, outro usa o cargo para conseguir "favores", o que é proibido por lei, um reles funcionário público não pode receber presentes de partes interessadas nos assuntos públicos, mas aí é do jogo!!! O sujeito pensa assim, essa agenda ambientalista está ferrando com todos os produtores rurais, tenho que fazer uma escolha, defendo a igualdade perante a lei e o fim dessas medidas draconianas, ou... Vou ajoelhar para o Lula conseguir isso para mim? Pois é, escolhe ajoelhar pensando nos beneficios que terá com isso, o monopólio nos negócios, pois terá a certeza de que outro concorrente não poderá conseguir aquilo que ilegalmente conseguiu, se as coisas não andam, não andam para todos. Do jogo é ter liberdade de expressão, mesmo que a expressão seja errada, usar o poder economico e politico para burlar as leis impostas a outros é só safadeza e vagabundice mesmo. Explicando melhor, se a lei impede todos de realizar determinados projetos, uso a influência politica para não estar sujeito à essas leis, eliminando dessa forma a competição, com uso muitas vezes ilegal ou ilegitimo do Estado contra todos menos contra mim mesmo, um dos principais principios da liberdade economica e livre mercado.