Monsanto avança estudos para superar resistencia ao Glifosato
A utilização de tecnologia no campo tem aumentado os ganhos de produtividades nas lavouras brasileiras. De acordo com o levantamento da Monsanto, o Brasil produziu mais nos últimos 10 anos, do que se comparado aos 20 anos anteriores.
Segundo Geraldo Berger, diretor de Regulamentação da Monsanto, três leis foram fundamentais para a evolução das pesquisas de tecnologia no campo, sendo elas a lei de biossegurança, a lei de propriedade industrial e a lei de proteção de cultivares. "Esses três marcos legais foram fundamentais para alavancar esse ganho de produtividade nos últimos 10 a 15 anos no Brasil", afirma.
Esses marcos possibilitaram a introdução da biotecnologia no país, como a soja RR, que posteriormente - através de investimentos - trouxe a oportunidade do desenvolvimento de novos cultivares, como a semente de soja intacta RR2 Pro.
A tecnologia da RR2 foi desenvolvida principalmente para o plantio nos países da América do Sul e apresenta a segunda geração de tolerância ao herbicida glifosato e o controle das principais pragas da cultura da soja. "O desenvolvimento dessas ferramentas moleculares possibilitou a seleção de matériais que tem um potencial de produtividade maior que as tecnologias anteriores", explica Berger.
O desempenho da soja transgênica RR2 Pro em lavouras gaúchas variou de 63 a 87 sacos por hectare na sua segunda safra comercial (2014/2015). Os dados são fruto de monitoramento feito pela Monsanto, desenvolvedora da tecnologia, em 47 lavouras gaúchas, refletindo resultados fora de campos experimentais.
“Os produtores conseguiram produtividade 10% maior na RR2 do que na RR", disse o executivo.
RNA de Interferência
Berger também explicou como funciona a tecnologia de RNA de Interferência, que promete ser uma nova evolução na área genética. A interferência por RNA (RNAi) é um mecanismo de silenciamento genético que está em fase inicial de estudo, mas tem grande potencial de controlar pragas e plantas daninhas.
“Há plantas daninhas que se tornaram resistentes ao glifosato devido a uma proteína. A tecnologia permite que essa proteína não seja produzida dentro da planta. A planta daninha volta, então, a ser suscetível ao glifosato. É uma tecnologia que está em fase inicial de desenvolvimento, e estamos trabalhando para levá-la do laboratório para o campo”, exemplificou.
2 comentários
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CESAR AUGUSTO SCHMITT Maringá - PR
Penso que o Brasil precisaria de um novo marco : LEI ANTI CARTEL.... URGENTE... PRÁ ONTEM..
Os oligopólios se formam com a ajuda do governo, impedindo o livre comércio e a livre concorrência, através de leis, portarias, regulamentos. Os cartéis se formam em torno dos oligopólios.
exato Rodrigo!
Telmo Heinen Formosa - GO
É uma pena que o áudio esteja em tão baixo volume...