Trigo: USDA reduz projeções para a safra mundial e dos EUA na temporada 2017/18

Nesta quarta-feira (12), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu novo boletim de oferta e demanda para a cultura do trigo. No caso da safra 2017/18, o órgão revisou para baixo a projeção da produção mundial de 739,53 milhões para 737,87 milhões de toneladas. Os estoques finais globais também recuaram de 261,19 milhões para 260,60 milhões de toneladas.

A safra dos Estados Unidos foi estimada em 47,89 milhões de toneladas. A estimativa está abaixo do indicado em junho, de 49,64 milhões de toneladas. Os estoques finais ficaram em 25,53 milhões, contra os 25,16 milhões de toneladas projetados no relatório anterior. As exportações americanas de trigo ficaram em 26,54 milhões de toneladas. No boletim passado o número estava em 27,22 milhões de toneladas.

No caso do Brasil, as projeções de produção, exportações e importações ficaram em linha com o último levantamento de 5,60 milhões, 1 milhão e 7 milhões de toneladas, respectivamente. Em contrapartida, os estoques finais subiram de 2,03 milhões para 2,13 milhões de toneladas.

Ainda no boletim, o USDA não trouxe alterações para a produção da Argentina. Já a produção da União Europeia baixou de 150,75 milhões para 150 milhões de toneladas de trigo. Os estoques finais passaram de 10,53milhões para 10,08 milhões de toneladas. E as exportações recuaram de 30,50 milhões para 30 milhões de toneladas.

Na Rússia, a expectativa é que os produtores colham 72 milhões de toneladas de trigo. Em junho, a projeção era de 69 milhões de toneladas. Os estoques finais do país deverão somar 11,84 milhões frente aos 11,63 milhões de toneladas estimados em junho. As exportações ficaram em 30,50 milhões de toneladas, contra as 29 milhões de toneladas projetadas no boletim passado.

Para a Ucrânia, o órgão baixou a estimativa de produção de 25 milhões para 24 milhões de toneladas. Os estoques finais passaram de 2,01 milhões para 1,71 milhão de toneladas. As exportações apresentaram leve queda e caíram de 14,50 milhões para 14 milhões de toneladas.