Manejo e monitoramento são fundamentais para controle da lagarta no trigo
A estiagem prolongada e a demora da chegada do frio neste inverno aumentaram a pressão de lagartas nas lavouras de trigo nas regiões das Missões e do Noroeste do Rio Grande do Sul. Algumas áreas foram seriamente comprometidas e o produtor precisou fazer o replantio das lavouras. Para combatê-las, a recomendação é aplicar inseticidas.
Segundo o gerente de experimentação da Biotrigo Genética, Giovani Facco, foram identificadas nas lavouras das regiões atingidas até o momento principalmente duas espécies: Spodoptera frugiperda e Pseudaletia sequax. A infestação delas causa sérios danos à produtividade do trigo, comprometendo o estabelecimento adequado da cultura. “Na fase de implantação e estabelecimento da cultura os danos são severos, porque as lagartas raspam as folhas, causando a perda da área fotossintética e também cortando-a rente ao solo e causando a sua morte, como o que ocorreu em áreas da região de Santa Rosa e São Luiz Gonzaga”, relata. Nestas lavouras, o trigo precisou ser semeado novamente.
A recomendação do doutor em agronomia é o monitoramento diário da lavoura e entrar com medidas de controle para baixar a população da lagarta. “O controle é tarefa complexa, devido ao habito noturno principalmente da Spodoptera. É preciso localizar, identificar a espécie, monitorar e fazer o manejo com inseticidas. Nesta fase, se as aplicações foram feitas a tempo, a infestação pode ser controlada, os químicos mais efetivos para controle curativo são as Espinosinas e o Benzoato de Emamectina.
0 comentário
IGC reduz previsão de safra global de trigo 24/25 por colheita menor na UE
Moinhos de farinha enfrentam problemas de abastecimento com produtores de trigo controlando estoques
Trigo atinge máxima de uma semana com tensões no Mar Negro; soja cai com safra do Brasil
Trigo/Cepea: Cotações se estabilizam no BR
Produção de trigo em SC: estimativa de aumento de 40,8% na safra 2024/2025
Preços do trigo da UE caem por concorrência do Mar Negro