Sem novidades nos fundamentos, açúcar abre semana apenas com variações técnicas
De olho na produção brasileira e também nas condições do tempo nas principais origens, o mercado futuro do açúcar abriu as negociações da semana com leves variações para os preços nos terminais internacionais.
Em Nova York, a segunda-feira (8) começou com alta de 0,89% e o açúcar tipo bruto era negociado por 20,33 cents/lbp. Já em Londres, o tipo branco tinha queda de 0,31%, valendo US$ 569,90 a tonelada.
"Os preços do açúcar estão sob pressão devido aos últimos dados divulgados pela Índia, quando a Indian Sugar and Bio-energy Manufacturers Association (ISM) previu as reservas de açúcar no país para 2023/24 em 9,1 MMT e um excedente de 3,6 MMT e instou o governo a reconsiderar a permissão de exportações de açúcar excedente", destacou a última análise do site Barchart.
No Brasil, os dados da safra continuam no radar e podem pesar nas cotações. A Unica informou recentemente que na primeira quinzena de junho, as unidades produtoras da região Centro-Sul processaram 49 milhões de toneladas ante a 40,67 milhões da safra 2023/2024 – o que representa avanço de 20,48%.
O mercado continua monitorando as condições do tempo no Brasil e a safra brasileira. O tempo firme e seco favorece a colheita, mas a falta de chuvas e a previsão de um La Niña trazem preocupações para o próximo ciclo. De acordo com analistas, o mercado do açúcar ainda tem muita incerteza em relação aos próximos ciclos.
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