Com suporte no petróleo e na oferta global, açúcar avança mais de 1%
O mercado futuro do açúcar encerrou a negociação desta quarta-feira (12) com valorização para os principais contratos nos terminais de Londres e Nova York.
O tipo bruto teve alta de 1,76% e encerrou negociado por 19,08 cents/lbp. Em Londres, o tipo branco teve alta de 1,52%, valendo US$ 536,10 a tonelada.
"O petróleo bruto subiu na quarta-feira para o máximo de uma semana e meia, o que beneficia os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar globais a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, restringindo assim a oferta de açúcar", destacou a análise do site internacional Barchart.
O mercado também continua com suporte na preocupação com a oferta global do adoçante. No início desta semana a Organização Internacional do Açúcar aumentou o déficit global em mais de 2 milhões de toneladas na temporada 23/24.
"Também elevou sua estimativa de demanda global de açúcar para 2023/24 de 180,4 milhões de toneladas para 182,2 milhões de toneladas métricas, citando revisões para cima nos números de consumo da Índia", acrescenta a análise internacional.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 136,55 - com alta de 1,19%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 166,95 - com desvalorizalção de 5,11%, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 19,94 - com alta de 0,84%.
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