Com suporte no dólar, açúcar volta a encerrar no positivo em Londres e Nova York
A semana começou com valorização para o mercado do açúcar nos terminais de Londres e Nova York. Sem grandes novidades, mas monitorando as principais origens, o adoçante chegou a avançar 2% nesta segunda-feira (3).
Em Londres, o tipo branco teve alta de 1,96% e encerrou negociado por US$ 530,70 a tonelada. Já em Nova York, o tipo bruto teve alta de 2,62%, valendo 18,78 cents/lbp.
De acordo com análise do site internacional Barchart, sem novidades nos fundamentos, o mercado do açúcar teve suporte no câmbio. A moeda teve queda de 0,25% e encerrou o dia valendo R$ 5,24 na venda. "O dólar rondava a estabilidade frente ao real em negociações voláteis nesta segunda-feira, abrindo uma semana em que as atenções dos investidores se voltam para a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre e para a possibilidade de corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE)", destacou a análise da Reuters.
Nos fundamentos do mercado, a produção do Brasil ainda pode voltar a pesar nas cotações. "A Unica informou na sexta-feira passada que a produção de açúcar do Brasil na primeira quinzena de maio aumentou +1,0% ano a ano, para 2,567 MMT", acrescenta a análise internacional do site Barchart.
Além disso, o Departamento Meteorológico da Índia disse que as chuvas de monções chegaram ao sul da Índia, um pouco antes da data normal de 1º de junho. A chuva deve melhorar as perspectivas para a safra de açúcar da Índia.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 135,81 - com alta de 0,16%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 174,16 - sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 19,88 - com alta de 0,37%.
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