Depois dias de pressão, açúcar tem alívio no dólar e encerra com leves altas
O mercado do açúcar encerrou a negociação desta terça-feira (14) com leve recuperação para os preços nos terminais internacionais. Após várias sessões de baixas, é a primeira vez que o açúcar volta a testar novas altas.
Em Nova York, o tipo bruto teve alta de 1,29% e encerrou cotado por 18,87 cents/lbp. Em Londres, o tipo branco avançou 0,55% e encerrou negociado por US$ 553,00 a tonelada.
O adoçante teve suporte na queda do dólar neste pregão. A moeda operou o dia todo em desvalorização, encerrando as negociações na casa dos R$ 5,13 na venda.
"O abrandamento das preocupações com a oferta mundial de açúcar pesou sobre os preços do açúcar. Na quinta-feira passada, a Datagro elevou sua estimativa de produção de açúcar Centro-Sul em 2024 para 41,6 milhões de toneladas, ante uma estimativa de março de 40,45 milhões de toneladas", voltou a destacar a publicação.
Segundo pesquisadores do Cepea, a colheita e a moagem de cana-de-açúcar na safra 2024/25 avançam sem interrupções, devido ao clima seco no estado de SP.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a R$ 139,60, registrando alta de 0,58%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 177,42 - sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB a US$ 19,66 e baixas de 3,43%.
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