Açúcar recua nas bolsas de NY e Londres com pressão do petróleo e foco no Brasil nesta 4ª
Os contratos futuros do açúcar operavam com queda expressiva nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de quarta-feira (26). A pressão acompanha o petróleo no financeiro, além dos recentes dados de avanço da produção no Centro-Sul do Brasil.
Por volta das 11h52 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) tinha queda de 1,30%, a 24,37 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato operava com baixa de 0,95%, a US$ 686,90 a tonelada.
O mercado do açúcar estende as perdas da véspera acompanhando o petróleo no financeiro. O óleo tem queda moderada nas bolsas externas nesta tarde à espera da decisão sobre os juros nos Estados Unidos, que podem impactar a demanda.
As oscilações do óleo bruto impactam nos preços dos combustíveis e, consequentemente, na decisão das usinas do Centro-Sul pela produção de açúcar ou etanol.
A produção de açúcar na primeira quinzena de julho totalizou 3,24 milhões de toneladas. Essa quantidade, quando comparada àquela registrada na safra 22/23 de 2,98 milhões de toneladas, representa aumento de 8,86%, o que reforça o avanço da temporada com clima seco.
No acumulado desde 1º de abril, a fabricação do adoçante totaliza 15,47 milhões de toneladas, contra 12,69 milhões de toneladas do ciclo anterior (+21,88%). Por outro lado, segue atenção dos operadores de mercado para a safra asiática impactada pelo clima.
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