Açúcar sobe mais de 1% em NY nesta 6ª e acumula mais de 3,75% de alta na semana

Publicado em 14/07/2023 16:14 e atualizado em 14/07/2023 16:58
Mercado repercute dados aquém do esperado no Centro-Sul do Brasil, além de clima e safra em outras origens

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As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta sexta-feira (14) com alta de mais de 1% nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado ainda repercute dados aquém do esperado no Centro-Sul do Brasil, além de clima e safra em outras origens produtoras.

O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve valorização de 1,29% no dia, a 24,32 cents/lb, com máxima em 24,40 cents/lb e mínima de 24,01 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato saltou 1,80%, negociado a US$ 685,70 a tonelada.

Na semana, o principal vencimento do adoçante no terminal norte-americano acumulou alta de 3,75%.

A atenção dos operadores desde o início da semana no mercado do açúcar está voltada para as questões envolvendo a oferta do adoçante produzida pelo Centro-Sul do Brasil, maior produtor mundial do adoçante, na segunda quinzena do mês de junho.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) trouxe no início desta semana que a produção do adoçante no período totalizou 2,69 milhões de toneladas (+7,57%). O volume, porém, ficou abaixo das expectativas previstas pelo mercado.

Além disso, o mercado se atenta para dados de outras importantes origens produtoras do adoçante. "Os revendedores disseram que ainda há preocupações de que o fenômeno climático El Nino possa reduzir a produção na Índia e na Tailândia", destacou a Reuters.

O Barchart também destacou atenção para a demanda pelo adoçante com base nas entregas de Londres.

No financeiro, por outro lado, a sessão desta sexta-feira foi marcada por perdas próximas de 2%, o que impacta negativamente nos preços do adoçante, pois influencia nos combustíveis. Já o câmbio contribuía para a valorização nas cotações do adoçante.

MERCADO INTERNO

Os preços do açúcar têm recuado no mercado do Brasil com avanço da safra 2023/24 no Centro-Sul do país. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, ficou a R$ 138,08 a saca de 50 kg com desvalorização de 1,43%.

Segundo pesquisadores do Cepea, nos momentos de quedas, os preços foram influenciados pela postura mais flexível das usinas ativas no mercado e pela demanda enfraquecida, ao passo que as altas nas cotações estiveram atreladas a valorizações pontuais observadas nos contratos do demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures).

Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 157,61 a saca - estável, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 25,10 c/lb e valorização de 0,42%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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