Seguindo petróleo, açúcar despenca nesta tarde de 6ª e NY vai abaixo de 20 cents/lb
As cotações futuras do açúcar tinham perdas expressivas nesta tarde de sexta-feira (22) nas bolsas de Nova York e Londres. O dia é marcado pela desvalorização do petróleo no cenário internacional, além de forte desvalorização do dólar.
Por volta das 12h14 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha queda de 2,73% na Bolsa de Nova York, cotado a 19,27 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco tinha desvalorização de 1,74%, a US$ 531,70 a tonelada.
O mercado do açúcar sente pressão da queda de quase 2% nos futuros do petróleo nesta tarde. As oscilações do óleo são decisivas para a definição do mix pelas usinas, que começaram a safra 2022/23 no Centro-Sul do Brasil neste mês.
O óleo recuava pelas perspectivas de crescimento global mais fraco, taxas de juros mais altas e bloqueios em decorrência do Covid-19 na China, prejudicando a demanda.
Além disso, o mercado segue atento para as origens. De um lado, a safra 2021/22 da Índia tem apresentado bons resultados.
As usinas indianas assinaram contratos para exportar até 8 milhões de toneladas de açúcar em 2021/22 sem subsídios do governo, segundo a Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA, na sigla em inglês). Apesar disso, a safra 2022/23 deve ser menor.
Para embarques nesse patamar, o país espera produzir neste ciclo 32,9 milhões de t, sobre 29,2 milhões de t no ano passado. A Índia fica apenas atrás do Brasil na produção e exportação do adoçante.
Já no Brasil, positivamente, o mercado olha para o atraso na nova safra do Centro-Sul do Brasil, que começou oficialmente neste mês de abril.
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