Biosev finaliza safra 20/21 com lucro líquido de R$ 216,4 milhões
A Biosev, uma das líderes do setor sucroenergético, anuncia lucro de R$ 216,4 milhões no ano safra 20/21. O encerramento positivo do ciclo, marcado por diversos recordes em produção e resultado operacional, a exemplo de alta de 9,6% no ATR Produto (141,7 kg ATR/ton) e de 3,1% no TCH (85,6 ton/ha) em comparação à safra passada, reflete o compromisso com o programa de melhoria operacional que a companhia tem desenvolvido nos últimos anos.
No período, outro crescimento importante ocorreu no resultado operacional positivo em R$ 1,6 bilhão, impulsionado, entre outros fatores, por uma receita líquida ex-HACC/outros produtos de R$ 6,8 bilhões, 37,7% superior à safra 19/20. Os índices EBITDA também tiveram expressivo crescimento em razão da melhor qualidade da cana, maior eficiência industrial, comercialização de produtos de valor agregado, oportunidades de exportação e preços médios mais competitivos. O EBITDA Ajustado ex-revenda/HACC atingiu R$ 2,5 bilhões, crescimento de 40,1%, enquanto o EBITDA Unitário ficou em R$ 93,1 por tonelada, 42,8% acima da safra anterior. O EBITDA menos CAPEX foi de R$ 1,1 bilhão.
“Estamos muito felizes em entregar um resultado tão positivo como esse, com lucro e boas perspectivas de crescimento, mesmo com uma safra desafiadora, por conta do cenário de pandemia no país e variações climáticas em algumas regiões. Nossos índices de produtividade estão em um patamar bastante elevado e são, hoje, referências no mercado nacional. O empenho de nossa área comercial também foi essencial para encontrar as melhores oportunidades no período. Em linhas gerais, construímos um trabalho em equipe que deu muito certo” afirma Juan José Blanchard, presidente da Biosev.
Recordes agrícolas
Nos canaviais, que concentram boa parte dos recordes históricos da empresa, a produtividade medida pelo TCH consolidado atingiu 85,6 ton/ha, 3,1% superior à safra passada. O bom resultado é explicado principalmente pela continuidade da aplicação das melhores práticas agronômicas na renovação do plantio e nos tratos dos canaviais. Outro fator positivo foi a condição climática mais favorável no período de formação do canavial (mais chuvas entre janeiro e março/20) nos polos Ribeirão Preto Sul e Mato Grosso do Sul.
Os impactos da alta produtividade agrícola também foram percebidos no teor de ATR Produto de 141,7 kg ATR/ton, 9,6% acima da safra anterior. Olhando a produção total, o ATR Produto foi de 3.765 mil toneladas, crescimento de 7,6%, consequência da evolução do canavial e da eficiência industrial, que subiu 2,1%, alcançando 1,03.
O mix açucareiro foi predominante na safra, atingindo 52,7%, 18 p.p superior ao ano anterior, devido ao maior direcionamento de ATR para a produção de açúcar, que esteve mais forte e rentável em relação ao etanol no período. Além disso, a desvalorização cambial tornou o produto mais valorizado no mercado externo, resultando em preços médios mais elevados quando comparados com a safra passada.
Em relação à moagem, o volume total foi de aproximadamente 26,5 milhões de toneladas. O montante é ligeiramente inferior (1,9%) ao registrado na safra passada e foi consequência da decisão de postergar o início da safra em março/21, já que o clima mais seco na região resultou em um desenvolvimento mais lento do canavial. No 4T21, não houve moagem nos Polos de Ribeirão Preto.
“Olhando a trajetória desenvolvida até aqui, acreditamos que a Biosev está fortalecendo cada vez mais o seu legado no setor sucroenergético. Para esta safra, nosso compromisso é dar continuidade a essa evolução e apresentar um desempenho ainda mais competitivo”, reforça Juan.
0 comentário
Açúcar cai mais de 1% em NY pressionado por previsão de menor déficit global em 2024/25
Açúcar amplia queda em NY e Londres e cotações trabalham próximas às mínimas deste mês
Açúcar abre novamente em queda e já devolve ganhos acentuados do início da semana
Açúcar em NY tem 4ª de baixas de até 2%, sentindo pressão do dólar
OIA reduz previsão de déficit global de açúcar para 2024/25
Açúcar fecha com baixas em NY mas contrato março/25 mantém suporte dos 22 cents/lbp