Diretor da Aprosoja diz que vender soja agora em MT nem paga custos
Publicado em 03/03/2010 10:15
Os produtores de soja estão segurando a produção na esperança de uma valorização do grão. Comercializada 28% mais barata que há um ano, a saca chegou a ser vendida a R$ 24,50 na quinta-feira passada em Sorriso, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgados na segunda-feira (01-03). As causas se produção e à alta no preço do frete.
O produtor rural e diretor de finanças da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Nelson Piccoli, disse que vender a soja neste preço não paga os custos da produção e impede o produtor de pagar os financiamentos. “O produtor não está comercializando neste preço e, se isso não melhorar, vamos ter que intervir junto ao governo federal para chegar a uma solução”, afirmou Piccoli.
Sorriso planta cerca de 600 mil hectares e 80% da área já
foram colhidas. E, assim como no restante do Estado, a produtividade foi comprometida em aproximadamente 10%. “Estamos colhendo uma média de 50 sacas por hectare, de 10% a 12% a menos que no ano passado.”
O superintendente do Imea, Seneri Paludo, diz que as perspectivas não são boas, pelo menos a curto prazo. Segundo Paludo, o produtor não consegue intervir no preço porque é um tomador e não um formador de preço e que o aumento da produção mundial este ano
é um fato consolidado.
A desvalorização ainda vem acompanhada do alto custo da produção este ano. Com a proliferação da ferrugem asiática, os produtores tiveram que ampliar o número de aplicação dos fungicidas e as chuvas estão atrasando a colheita em algumas regiões.
Outro fator de incremento de custo é o frete, cerca de 14% mais caro do que em janeiro, chegando a R$ 193,75 por tonelada. Piccoli revela que em Sorriso o preço do frete está 20% mais caro nesta safra.
O produtor rural e diretor de finanças da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Nelson Piccoli, disse que vender a soja neste preço não paga os custos da produção e impede o produtor de pagar os financiamentos. “O produtor não está comercializando neste preço e, se isso não melhorar, vamos ter que intervir junto ao governo federal para chegar a uma solução”, afirmou Piccoli.
Sorriso planta cerca de 600 mil hectares e 80% da área já
foram colhidas. E, assim como no restante do Estado, a produtividade foi comprometida em aproximadamente 10%. “Estamos colhendo uma média de 50 sacas por hectare, de 10% a 12% a menos que no ano passado.”
O superintendente do Imea, Seneri Paludo, diz que as perspectivas não são boas, pelo menos a curto prazo. Segundo Paludo, o produtor não consegue intervir no preço porque é um tomador e não um formador de preço e que o aumento da produção mundial este ano
é um fato consolidado.
A desvalorização ainda vem acompanhada do alto custo da produção este ano. Com a proliferação da ferrugem asiática, os produtores tiveram que ampliar o número de aplicação dos fungicidas e as chuvas estão atrasando a colheita em algumas regiões.
Outro fator de incremento de custo é o frete, cerca de 14% mais caro do que em janeiro, chegando a R$ 193,75 por tonelada. Piccoli revela que em Sorriso o preço do frete está 20% mais caro nesta safra.
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Fonte:
SóNotícias
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