Preços da soja sobem mais de 1% na tarde desta 6ª feira em Chicago acompanhando derivados e trigo
A semana está se encerrando, mas a volatilidade da soja não. Os preços da oleaginosa voltaram a subir expressivamente na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (19), com ganhos variando entre 12,50 e 13,75 pontos, por volta de 13h50 (horário de Brasília), com o maio sendo cotado a US$ 11,48 e o agosto a US$ 11,64 por bushel. Mais uma vez, o mercado do farelo puxa o grão.
Os futuros do derivado subiam mais de 1,5% na tarde de hoje, ainda refletindo preocupações com a oferta na Argentina, bem como acompanhava ainda a alta intensa do trigo, que tinha mais de 2% de avanço entre as posições mais negociadas na CBOT, com a primeira posição sendo cotada a US$ 5,64 por bushel.
Além do farelo e do trigo, sobem ainda os preços do óleo de soja - que operavam no negativo no início do dia - e contribuíam ainda mais para as cotações da oleaginosa. Os ganhos eram de pouco mais de 0,3%.
Outros dois fatores que favorecem as altas da soja em Chicago são o dólar em queda - frente ao real perdendo mais de 1% e chegando aos R$ 5,20 - além de uma demanda melhor pela soja dos EUA nesta semana, com uma nova venda sendo anunciada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira.
Foram 121,5 mil toneladas para destinos não revelados. Do total, 13,5 mil são da safra 2023/24 e 108 mil da 2024/25.
Para a soja, atenções ainda sobre o clima nos Estados Unidos, onde o plantio está no início, bem como à conclusão das safras no Brasil e ns Argentina. E por hora, as condições no Corn Belt estão adequadas para os trabalhos de campo, com o plantio da soja superando ligeiramente os 3% da área prevista.
0 comentário

Soja sobe na CBOT na manhã de segunda-feira (21), mas limitada por desafios da Guerra Comercial

Importações de soja dos EUA pela China sobem em março, mas Brasil deve dominar o mercado

Soja do BR tem nova semana de demanda forte e prêmios mantendo curva positiva

Abiove reduz previsão de safra de soja do Brasil, mas eleva exportações em 2025

DATAGRO: importações chinesas de soja marcaram o menor volume desde 2012, influenciadas pelas crescentes tensões entre EUA e China

China segue atenta às oportunidades de compras de soja, enquanto Chicago busca definir direção