Soja opera com estabilidade na Bolsa de Chicago nesta 6ª feira, mas ainda do lado negativo da tabela
O mercado da soja opera com estabilidade, porém, do lado negativo da tabela na manhã desta sexta-feira (7) na Bolsa de Chicago. Depois das baixas mais intensas da sessão anterior, os futuros da oleaginosa cediam entre 1,25 e 6 pontos nos contratos mais negociados, por volta de 8h05 (horário de Brasília), levando o agosto a US$ 14,44 e o novembro - referência para a safra americana - a US$ 13,33 por bushel.
Os traders vão alinhando e ajustando suas posições depois de uma semana de bastante volatilidade na CBOT, mas sem desviar suas atenções dos fundamentos. O foco permanece sobre o clima no Meio-Oeste americano. As condições têm melhorado por lá, porém, a safra 2023/24 segue fragilizada e precisa de uma melhora mais consistente para garantir uma recuperação mais forte das lavouras.
Os mapas continuam indicando boas chuvas para os próximos dias, porém, elas precisam se confirmar para dar um sinal mais claro. "O mercado está incerto sobre a chegada das chuvas em 80% do cinturão agrícola dos EUA nos próximos 10 dias. Tais precipitações, se confirmadas, contraem a 'área sob seca' nos EUA. Na indefinição, o mercado quer saber: será que essas chuvas se confirmam?", afirma o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira.
Ainda nesta sexta, o mercado aguarda também pelos números das vendas semanais para exportação que serão reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), bem como também monitora os mercados vizinhos e o financeiro. Entre os derivados, alta no óleo, baixa de mais de 1% no farelo.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
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