Soja fecha com boas altas a 4ª feira na Bolsa de Chicago apoiada nos novos números do USDA
Na contramão das demais da commodities, a soja fechou o pregão desta quarta-feira (12) em alta na Bolsa de Chicago. O mercado se apoiou nos números do novo relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e concluiu o pregão subindo entre 13,75 e 19,75 pontos nos principais contratos, levando o o novembro a US$ 13,96 e o maio - referência para a safra brasileira - a US$ 14,19 por bushel.
O reporte do departamento americano confirmou algumas das expectativas que circulavam no mercado e reduziu a produtividade e a produção de soja dos EUA na safra 2022/23 e, apesar de manter os estoques finais do país inalterados, foi estímulo suficiente para as cotações que, de fato, precisavam de novas informações neste momento.
Além disso, o USDA ainda elevou sua estimativa para as importações chinesas de 97 para 98 milhões de toneladas em um dia em que já tinha, mais cedo, informado uma venda de mais de 500 mil toneladas dos EUA para a nação asiática, o que também ajudou a motivar o mercado. "Os chineses já esperavam essa menor safra americana e preços subindo, foram a mercado antes e garantiram meio milhão de toneladas antes do pico", explicou Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting.
Por outro lado, o boletim ainda trouxe um aumento na produção e estoques finais globais de soja, trazendo a safra brasileira de 149 para 152 milhões de toneladas.
Assim, com os novos números conhecidos, o mercado seguirá acompanhando o desenvolvimento da colheita norte-american, bem como do plantio aqui no Brasil que, neste momento, vê problemas pontuais por conta do excesso de chuvas e está em alerta com a possibilidade de um novo La Niña, em especial impactando a sojicultura nacional no final deste ano e começo do próximo.
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No Brasil, os negócios ficaram parados nesta quarta-feira, feriado em comemoração ao Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país, e serão retomados nesta quinta-feira (13). Atenção também, portanto, à volta dos negócios com o dólar frente ao real no Brasil e o impacto que continuarão a exercer sobre a formação dos preços e desenvolvimento da comercialização da oleaginosa no país.
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