Soja: China volta às compras nos EUA e dá espaço para altas de mais 1% em Chicago nesta sexta
Pelo sétimo dia consecutivo, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou novas vendas de soja para a China e demais destinos nesta sexta-feira (13). O reporte trouxe vendas de 326,200 mil toneladas para destinos não revelados, sendo 200 toneladas da safra 2020/21 e 326 mil da 2021/22. Foram ainda 126 mil toneladas para a nação asiática, sendo todo o volume da nova temporada.
Nestes últimos dias, as vendas superaram mais de um milhão de toneladas e a maior parte se destinou à China. Segundo analistas e consultores, o mercado especula que os tais "destinos não revelados" seriam também a China, uma vez que sua necessidade maior ficou mais evidente e as margens de processamento registraram certa melhora nesta semana.
"Nesta semana, a China apareceu buscando por soja praticamente todos os dias, totalizando um montante de compras de 522 mil toneladas, e outros volumes chegando a 758,200 mil para países desconhecidos, que brokers acreditam que seja China o país de destino. Ha rumores também de que o país asiático
também possa estar atrás do milho americano e especulase volumes acima das 200 mil toneladas", explicou o diretor do Grupo Labhoro, Ginaldo de Sousa.
REAÇÕES EM CHICAGO
As notícias consecutivas de compras da China nos EUA - e também no Brasil, diga-se de passagem - têm dado espaço para uma boa reação dos preços da soja na Bolsa de Chicago nestes últimos dias e depois do fechamento estável na sessão anterior, no pós-relatório do USDA, o mercado voltou a subir nesta sexta-feira.
Assim, perto de 12h05 (horário de Brasília), os futuros da commodity negociados na CBOT subiam entre 19,50 e 27,25 pontos, com o novembro valendo US$ 13,62 e o março, US$ 13,63 por bushel. Há uma semana, o novembro terminava a última sexta (6) com US$ 13,36.
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